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Personagem: Geraldo Leal
Por: Museu da Pessoa, 29 de abril de 2003

"Tenho orgulho de ter trabalhado na Petrobras"

Esta história contém:

"Tenho orgulho de ter trabalhado na Petrobras"

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Meu nome todo é Geraldo Leal. Nasci na cidade de Alagoinhas, em 10 de janeiro de 1926.

Entrei na Petrobras em 1954. Eu trabalhava em Usinas de Açúcar, mas lá a coisa não estava muito boa e decidi me aventurar. Nesse tempo não era Petrobras ainda, era Refinaria de Mataripe e o Campo era Conselho Nacional de Petróleo. Então, primeiro fui para a refinaria. Em 15 de julho de 1954, cheguei mais ou menos 1h da tarde e às 4h30 já estava empregado. Eu era motorista de caminhão. Fiz os testes e passei. Na mesma hora, recebi uma caçamba: “Você agora, às 4h30, vai começar. Acompanhe esse capataz” E eu perguntei: “Até que horas?” Aí ele disse: “Ah, isso aí o capataz é quem vai lhe dizer”. Resultado: trabalhamos nesse dia até 2h30 da manhã, carregando areia de um lugar que chamava Querente, para poder fazer a Represa de Mataripe, que hoje chama Represa da Coréia.

Trabalhei muito de motorista, depois fui trabalhar de turno, de plantão dentro da C-1. Naquele tempo não tinha muito carro e se houvesse qualquer problema naquele horário, de noite, tinha que ficar um carro daquele de plantão. Se houvesse qualquer coisa, algum acidente, tinha um carro ali para pegar e levar para o posto médico. Trabalhei muito de plantão na C-1, depois trabalhei de turno.

Eu me lembro muito pouca coisa, assim, para contar detalhes por detalhes, porque eu nunca esperava que fosse acontecer uma entrevista dessa. Se a gente pensasse antes, a gente colhia aquilo e ficava guardado para falar. Mas algumas coisas, por exemplo... eu trabalhava de motorista e tinha um controlador. A refinaria tinha a Casa de Controle, as torres, tinha as unidades da Catipoli. Então tinha um controlador que chamava Aldo. Só me lembro o primeiro nome: Aldo. Toda noite, eu ali encostando dando plantão, ele disse: “Rapaz, você devia trabalhar era aqui no Processo” Eu: “Mas eu sou motorista, rapaz” Ele disse: “Não, eu vou falar com o doutor Rolf”. Era o engenheiro...

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