Sou uma pessoa muito feliz. Não exatamente hoje, mas geralmente estou sempre feliz.
Nasci em Fortaleza mas vim para Salvador muito pequena por isso não lembro nada de lá. Tenho mais três irmãos ao todo. A minha vida começou a mudar quando eu tinha 9 (nove) anos de idade e o meu pai faleceu bruscamente. Foi uma perda fatal tanto afetiva, como financeira. Minha mãe que nunca tinha trabalhado antes porque meu pai não deixava, teve que arregaçar as mangas e batalhar algo para nos sustentar. Na maioria das entrevistas para emprego eu a acompanhava e ficava desolada toda vez que recebia um não. Foi uma época muito difícil e eu tinha muita vergonha de pedir dinheiro para minha mãe para lanchar ou outra coisa qualquer. Minha mãe costurava e eu aprendi um pouco esta arte e aprendi a valorizá-la pois graças a ela nunca passamos fome. Bem pensei em fazer algumas coisinhas para ganhar dinheiro na escola e defender o dinheiro da merenda, daí que eu fazia bolsinhas para guardar dinheiro e bonequinhas para pendurar nos quartos. Foi um grande sucesso e o dinheiro da merenda foi garantido por muito tempo. Depois consegui um emprego para confeccionar bichinhos de gude que eu adorava fazer, ganhava um salário mínimo e já ajudava mamãe nesta época. Fui trabalhar numa farmácia com 16 anos de idade e me sentia muito feliz mas não tinha tempo para brincar nem para fazer nada... Não me arrependo de nada que fiz ou tentei.
Aos 25 anos de idade eu era uma pessoa completamente negativa e chata, um verdadeiro porrezinho, achava que a vida era uma porcariazinha na minha visão. Daí que um belo dia li um livro da Seicho -No-ie e percebi que você pode fazer muita coisa com o poder da sua mente passei a praticar a lei do positivismo e de encarar todos os obstáculos da vida de uma forma natural e desafiadora. Passei a encarar as etapas tristes da minha vida com a segurança de quem vai tomar um sorvete ali na esquina. Minha vida melhorou, meu espírito está...
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Sou uma pessoa muito feliz. Não exatamente hoje, mas geralmente estou sempre feliz.
Nasci em Fortaleza mas vim para Salvador muito pequena por isso não lembro nada de lá. Tenho mais três irmãos ao todo. A minha vida começou a mudar quando eu tinha 9 (nove) anos de idade e o meu pai faleceu bruscamente. Foi uma perda fatal tanto afetiva, como financeira. Minha mãe que nunca tinha trabalhado antes porque meu pai não deixava, teve que arregaçar as mangas e batalhar algo para nos sustentar. Na maioria das entrevistas para emprego eu a acompanhava e ficava desolada toda vez que recebia um não. Foi uma época muito difícil e eu tinha muita vergonha de pedir dinheiro para minha mãe para lanchar ou outra coisa qualquer. Minha mãe costurava e eu aprendi um pouco esta arte e aprendi a valorizá-la pois graças a ela nunca passamos fome. Bem pensei em fazer algumas coisinhas para ganhar dinheiro na escola e defender o dinheiro da merenda, daí que eu fazia bolsinhas para guardar dinheiro e bonequinhas para pendurar nos quartos. Foi um grande sucesso e o dinheiro da merenda foi garantido por muito tempo. Depois consegui um emprego para confeccionar bichinhos de gude que eu adorava fazer, ganhava um salário mínimo e já ajudava mamãe nesta época. Fui trabalhar numa farmácia com 16 anos de idade e me sentia muito feliz mas não tinha tempo para brincar nem para fazer nada... Não me arrependo de nada que fiz ou tentei.
Aos 25 anos de idade eu era uma pessoa completamente negativa e chata, um verdadeiro porrezinho, achava que a vida era uma porcariazinha na minha visão. Daí que um belo dia li um livro da Seicho -No-ie e percebi que você pode fazer muita coisa com o poder da sua mente passei a praticar a lei do positivismo e de encarar todos os obstáculos da vida de uma forma natural e desafiadora. Passei a encarar as etapas tristes da minha vida com a segurança de quem vai tomar um sorvete ali na esquina. Minha vida melhorou, meu espírito está mais leve e estou mais acessível para as etapas que ainda estão por vir. Hoje tenho 26 anos e levo uma vida muito boa, tenho dois cachorros, um ar condicionado e um marido que eu amo muito. Falta meu lado profissional que ainda não foi definido mas como todo pessoa positiva sei que as coisas vão mudar para melhor e que de certa forma esta decisão cabe a mim. Fazer da minha vida algo que valha a pena contar aos filhos e netos. (Lucielena Farias deu o seu depoimento para o Museu da Pessoa em 19 de novembro de 1997 através do nosso site na Internet)
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