Eu vou para onde?

estava numa cadeira de barbeiro, um rapaz jovem (desconhecido) aparava meu cabelo e minha barba, apesar de não ver diferença no final; em dado momento, notei espantado que estava calvo no couro por baixo das mexas, totalmente liso; conversávamos com outro barbeiro também jovem (desconhecido); o outro me cobrou 13 reais; de repente, estava na casa de meu pai (que morei até dois anos atrás); novamente o mesmo rapaz aparava o cabelo e a barba, novamente não notei diferença, o outro também estava no local; fui pegar o dinheiro para pagar os 13 reais de um zíper da minha mochila; tinham tantos objetos lá dentro, parecia bem maior, enfiei a cabeça dentro; primeiro peguei uma nota que parecia de 5 reais, mas era um encarte da barbearia, em nota de 9 reais; depois peguei uma nota de 50 reais, ele perguntou se não tinha trocado, conforme procurava na mochila, o dinheiro aparecia, primeiro 2 reais, depois 10 reais e finalmente a moeda de 1 real; notei impressionado várias latas de refrigerante, todos diet (algo que comentei com eles, pois só tomo diet) e uma lata de sprite zero aberta; o outro (não aquele que aparava) prontamente tomou um gole para experimentar, eu também tomei um gole e perguntei ao barbeiro se queria experimentar, ele hesitou e eu disse que o máximo que aconteceria seria nos contaminarmos com coronavírus>>> estou em outro local (outro sonho?), semelhante ao meu de trabalho, mas não na minha área de fato; conversava com uma colega de trabalho (sentados nas mesas distantes uns 10 metros), segurava um documento que comunicava minha transferência, perguntei ""eu vou para onde?"" e ela respondeu ""para onde vc quiser?"" e eu perguntei ""o q vc faria?"" e ela parou surpresa e respondeu ""eu iria para a área de remuneração""; quando olho para a mesa vizinha (lá existem estações de trabalho), o gerente da área de remuneração estava lá, perguntei se ele me aceitaria, ele não respondeu mas foi brincalhão e deu a entender que sim; de repente levanto e passo por um homem forte (desconhecido) falando alto no telefone>>> outro local (outro sonho?), era uma praça de alimentação, estava lanchando numa mesa de quatro lugares com outras 3 amigos (desconhecidos), as duas meninas estavam nos assentos a esquerda, uma de frente para outra, e o rapaz de frente para mim; comíamos sanduíches de hambúrgueres com fritas, exceto a menina do meu lado que só comia batatas, ela se justificou ""eu não quis o sanduíche de hambúrguer pois todos são muito gordurosos""; imediatamente empurrei minhas batatas e disse que ela poderia comer; dei uma mordida grande no sanduíche>>> [fim do sonho]

Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?

ontem, eu fui num lugar bem sombrio dentro de mim, em relação a autoestima; percebi que só vejo a minha imagem invertida e que não gostei da minha imagem direita (por foto), ou seja, as pessoas me veem pior do que me vejo, isso me amedrontou de alguma forma; considero-me feio e de fato eu sou porque não tenho um feedback positivo das pessoas, nunca me chamaram de bonito; isso é muito doloroso; saindo das sombras, constatei que tenho duas escolhas: lutar contra a minha imagem (com tratamentos estéticos e cirurgias plásticas) ou aceitar e romper com a necessidade de ser belo para o outro; para isso, irei me desleixar, preciso ser radical e demonstrar que não me arrumo para vcs nem para mim, pois o que vejo de mim não é real; nós nunca vemos a nossa imagem real, nos vemos invertidos no espelho; também parar de ver pessoas belas e estímulos belos/sexuais nas redes pois cria um ideal inalcançável, por mais que lutemos, não podemos mudar fisicamente quem somos (principalmente no rosto); enfim, não sei se vejo relação com o sonho; na quarentena tenho descido várias vezes no subsolo (interno); não tenho receios quanto ao trabalho, estou em home office; tenho me alimentado melhor do que nunca, me exercitado; converso com minha melhor amiga, tenho poucos amigos; existe uma carência sexual e afetiva muito grande; decidi perder a virgindade quando acabar isolamento; não fico angustiado com o confinamento, mas com questões de antes; desespero-me dá vida que se perdeu e da vida que nunca vivi; porém, estou bem, sairei transformado disso tudo