Facebook Informações Ir direto ao conteúdo

Enquanto nossos pais trabalhavam, nós – os sete irmãos – chegávamos da Escola na hora do almoço, famintos para brincar com a turma do prédio. Todos eram proibidos de ir à praia sem a presença de um adulto. Mesmo assim, dávamos aquele jeitinho de brincar de polícia e ladrão (nosso jogo favorito), e quem ficasse no time dos ladrões simplesmente corria as sete quadras, diretinho para o parquinho que ficava de frente para o mar.

Lá na praia, ninguém mais sabia quem era policia ou ladrão, pois, além de nos divertirmos nos balanços, gangorras e nas barras, sempre sobrava um tempinho para entrarmos na água pouco nos importando que iríamos ficar “salgadinhos”. Naquela época, ainda não havia os chuveirinhos e tratávamos de limpar somente o excesso de areia. Antes de anoitecer, alguém da turma dizia: “Hora de voltarmos pra casa” pois não existiam os relógios para controlarmos o tempo de farra, risadas, jogar água uns nos outros.

Quando chegávamos em casa, muitas vezes, nossos pais já tinham voltado do trabalho ou estavam nos esperando na entrada do prédio com a cinta na mão. Era um corre-corre tremendo e quem conseguisse escapar de uma cintada, entrava em casa e se trancava em um dos cômodos do apartamento que muitas vezes não eram suficientes para todos. Quem conseguisse um cômodo, ficava quietinho ouvindo os outros apanharem. Depois de algum tempo cada um saia de seu esconderijo, isto quando não dormia por lá.

Esta é a vantagem de se morar bem perto da praia, mas a desvantagem é que minha mãe passava o dedo em nossos braços e sentia a maresia. Por que será que os adultos tinham que trabalhar bem na hora que nós, crianças, estávamos prontas para brincar?

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Texto

Adam Edward Drozdowicz

"Eu sou um sobrevivente, óbvio"
Eu gosto de desafiar aquilo que é impossível
Vídeo Texto
Sonho de educar
Texto

Margarida Maria Machado

Sonho de educar
Um menino chamado Innocente
Texto

Celso Aparecido Innocente

Um menino chamado Innocente
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.