Estava na praia. Uma onda começa a se forma no mar, uma espécie de tsunami. Havia um navio. As pessoas começaram a nadar ate o navio, para se abrigar. Algumas conseguem subir, outras não. Eu consigo subir. O navio é divido em alas e há muita movimentação de pessoas. Em um determinado momento, um homem me toca o rosto. Ele estava contaminado, por algum vírus. Neste mesmo instante, um casal de médicos vem até mim e começam a me esterilizar. O médico utiliza uma agulha, que fica bem quente e passa ao redor do meu corpo, sem toca-lo. Ele passa bastante vezes no meu rosto, bem no lugar contaminado. Percebo que estou sentada, com 3 meninos ao meu lado. Todos aparentam estar doentes. Olho para o garoto mais próximo a mim, e em um piscar de olhos, me apaixono. Nossas mãos se tocam, bem delicadamente. Eis que percebo que em sua mão há 3 cicatrizes/feridas de contaminação. Nesse momento, retiro rapidamente minha mão, mesmo sabendo que ele ja estava curado. Enquanto isso, fora do navio, um caos! O navio invade a cidade, tentando buscar alguma fresta de agua mais navegar. Lembro dele passando em um córrego, em um laguinho. Até que não há mais para onde ir, e começa a subir em uma montanha, tentando escapar do tsunami. Mas, logo em cima da montanha começa a se formar um furacão, ou um tipo de tornado. Não lembro mais como acabou..
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
O sonho foi um verdadeiro caos, uma confusão e desespero. Havia a pandemia e junto dela uma intrusão das forças ambientais. Lembro do livro “A queda do céu”. Achei interessante o lugar específico que fui contaminada, pois é o mesmo lugar em que tenho uma cicatriz (quando criança sofri um acidente de carro e ficou uma marquinha bem pequena). A cena em que me sinto apaixonada mas logo depois me afasto, é exatamente o que sinto nesta pandemia.. não podemos amar, tocar, sentir as pessoas como antes. O navio andando em frestas da água, me...
Continuar leitura
Estava na praia. Uma onda começa a se forma no mar, uma espécie de tsunami. Havia um navio. As pessoas começaram a nadar ate o navio, para se abrigar. Algumas conseguem subir, outras não. Eu consigo subir. O navio é divido em alas e há muita movimentação de pessoas. Em um determinado momento, um homem me toca o rosto. Ele estava contaminado, por algum vírus. Neste mesmo instante, um casal de médicos vem até mim e começam a me esterilizar. O médico utiliza uma agulha, que fica bem quente e passa ao redor do meu corpo, sem toca-lo. Ele passa bastante vezes no meu rosto, bem no lugar contaminado. Percebo que estou sentada, com 3 meninos ao meu lado. Todos aparentam estar doentes. Olho para o garoto mais próximo a mim, e em um piscar de olhos, me apaixono. Nossas mãos se tocam, bem delicadamente. Eis que percebo que em sua mão há 3 cicatrizes/feridas de contaminação. Nesse momento, retiro rapidamente minha mão, mesmo sabendo que ele ja estava curado. Enquanto isso, fora do navio, um caos! O navio invade a cidade, tentando buscar alguma fresta de agua mais navegar. Lembro dele passando em um córrego, em um laguinho. Até que não há mais para onde ir, e começa a subir em uma montanha, tentando escapar do tsunami. Mas, logo em cima da montanha começa a se formar um furacão, ou um tipo de tornado. Não lembro mais como acabou..
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
O sonho foi um verdadeiro caos, uma confusão e desespero. Havia a pandemia e junto dela uma intrusão das forças ambientais. Lembro do livro “A queda do céu”. Achei interessante o lugar específico que fui contaminada, pois é o mesmo lugar em que tenho uma cicatriz (quando criança sofri um acidente de carro e ficou uma marquinha bem pequena). A cena em que me sinto apaixonada mas logo depois me afasto, é exatamente o que sinto nesta pandemia.. não podemos amar, tocar, sentir as pessoas como antes. O navio andando em frestas da água, me chama a atenção, como também o fato de só algumas pessoas terem conseguido entrar no navio. Se você não morre pelo tsunami, pode morrer contaminado dentro do navio. No fim sinto uma espécie de “não tem para onde fugir”.
Recolher