28/3: Sonhei que estava na Amazônia e avistava um tubarão nadando no rio Amazonas. Um caboclo me dizia: Olha o bichão aí! E eu falava a ele: é um perigo um tubarão no rio, como vocês vão poder entrar e pescar? E ele não estava nem aí, só olhava e dizia: ele agora já vive aqui, tá acostumado. 6/4: Sonhei que uma morta-viva aparecia com duas crianças vivas, suas filhas para pedir tomates do meu quintal. Os filhos não aguentavam o cheiro da decomposição. Eu dizia a eles para aguentarem, pois era a mãe deles que tinha morrido da doença, que eles poderiam magoá-la se ela ouvisse. 8/4: Sonhei que um homem desconhecido vestindo terno era perseguido, capturado e preso dentro de um trem moderno. Dentro do trem estavam vários minotauros com sungas brancas e cintos grossos. Quando o homem tentou fugir, eles o atacaram. Depois se sentaram quietos. Então o trem parou em uma estação e algumas pessoas tentaram entrar. Os minotauros se levantaram e atacaram as pessoas com chifradas violentas, e as cabeças das pessoas ficaram cheias de sangue. Elas caíam meio atordoadas no chão. A sensação era de desespero e agonia. Os minotauros então se sentavam em seus lugares, bem como o prisioneiro, e o trem seguia viagem.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
No primeiro sonho, a sensação de algo estranho acontecendo e a pessoa não quer reagir à nova situação. Nesse sonho, eu sei o que pode acontecer e o caboclo não. No sonho da morta-viva, fica claro que ela morreu da doença, não fala qual, mas é a Covid-19. Ela está de volta do mundo dos mortos para procurar comida para dar aos filhos, pois é miserável e teme por eles. Nesse sonho eu sei o que aconteceu e ela também, mas as crianças não entendem. No terceiro sonho eu sou uma espectadora, mas a sensação que ficou é de medo, de ficar preso no trem ou mesmo de estar em movimento, porque o trem se move. A violência do minotauro pra mim é algo masculino,...
Continuar leitura
28/3: Sonhei que estava na Amazônia e avistava um tubarão nadando no rio Amazonas. Um caboclo me dizia: Olha o bichão aí! E eu falava a ele: é um perigo um tubarão no rio, como vocês vão poder entrar e pescar? E ele não estava nem aí, só olhava e dizia: ele agora já vive aqui, tá acostumado. 6/4: Sonhei que uma morta-viva aparecia com duas crianças vivas, suas filhas para pedir tomates do meu quintal. Os filhos não aguentavam o cheiro da decomposição. Eu dizia a eles para aguentarem, pois era a mãe deles que tinha morrido da doença, que eles poderiam magoá-la se ela ouvisse. 8/4: Sonhei que um homem desconhecido vestindo terno era perseguido, capturado e preso dentro de um trem moderno. Dentro do trem estavam vários minotauros com sungas brancas e cintos grossos. Quando o homem tentou fugir, eles o atacaram. Depois se sentaram quietos. Então o trem parou em uma estação e algumas pessoas tentaram entrar. Os minotauros se levantaram e atacaram as pessoas com chifradas violentas, e as cabeças das pessoas ficaram cheias de sangue. Elas caíam meio atordoadas no chão. A sensação era de desespero e agonia. Os minotauros então se sentavam em seus lugares, bem como o prisioneiro, e o trem seguia viagem.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
No primeiro sonho, a sensação de algo estranho acontecendo e a pessoa não quer reagir à nova situação. Nesse sonho, eu sei o que pode acontecer e o caboclo não. No sonho da morta-viva, fica claro que ela morreu da doença, não fala qual, mas é a Covid-19. Ela está de volta do mundo dos mortos para procurar comida para dar aos filhos, pois é miserável e teme por eles. Nesse sonho eu sei o que aconteceu e ela também, mas as crianças não entendem. No terceiro sonho eu sou uma espectadora, mas a sensação que ficou é de medo, de ficar preso no trem ou mesmo de estar em movimento, porque o trem se move. A violência do minotauro pra mim é algo masculino, agressivo, que impõe, como a pandemia e também como as atitudes de muitas pessoas. Tive outros sonhos, mas esses são os mais fortes.
Recolher
