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Por: Museu da Pessoa, 18 de janeiro de 2005

Estamos sentados numa bomba relógio

Esta história contém:

Estamos sentados numa bomba relógio

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Projeto SOS Mata Atlântica 18 Anos

Depoimento de Luiz Paulo Souza Pinto

Entrevistado por Beth Quintino e Rodrigo Godoy

São Paulo, 18/01/2005

Realização: Museu da Pessoa

Código do depoimento: SOS_HV029

Transcrito por Denise Boschetti

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1- Bom dia Luiz.

R- Bom dia.

P/1- Obrigada por você ter vindo. Eu gostaria que você começasse falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R- O meu nome é Luiz Paulo de Souza Pinto, eu nasci em 24 de abril de 1962 em Belo Horizonte, Minas Gerais.

P/1- E a sua família é de lá, Luiz?

R- Minha família é toda de Minas. Meu pai é do Sul de Minas, de Jacutinga, que é quase na divisa com São Paulo e minha mãe é de Diamantina.

P/1- E seus pais faziam o que?

R- Meu pai é médico e minha mãe nunca trabalhou, é do lar. Se encontraram em Belo Horizonte, depois foram pro interior. Primeiro em Goiás depois foram pro interior de Minas, onde meu pai exerceu a medicina.

P/1- E você tem uma família grande, com irmãos, como é isso?

R- Lá em casa somos em quatro, são três mulheres e eu sou o único homem.

P/1- Você podia falar um pouquinho da sua infância, como era a casa, o local onde vocês moravam?

R- Eu lembro muito pouco da minha infância, eu tenho alguns flashes. E lembro um pouco quando eu era muito pequeno, teve uma época que nós moramos em Ipatinga, porque meu pai trabalhava na Usiminas, ele exercia Medicina no trabalho na Usiminas e a fábrica era na região de Ipatinga. Então eu lembro algumas coisas em Ipatinga, um clube que a gente visitava, que era perto da nossa casa e a gente podia ir a pé. E eu lembro que Ipatinga tinha uma coisa muito engraçada, que era a época das tanajuras, que a rua ficava repleta de tanajura, mas ficava coberta mesmo. Uma das poucas coisas que eu lembro, que era muito interessante e como menino fica muito impressionado com aquela quantidade de bicho. É uma das poucas coisas que eu lembro de Ipatinga. E depois nós...

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