Eu estava com meu filho em sua escola fugindo de alguém. Estávamos fora do horário, fazendo algo errado e escapando por algum mal entendido impossível de ser resolvido. Não sabíamos quem exatamente estava atrás de nós, já que a escola estava vazia. Mas corríamos pelas escadas e espiávamos pelos vidros das portas das salas de aula.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
A fuga de um inimigo invisível e quase onipresente, a escola como uma instituição que se impõe, mais como uma assombração do que como um espaço de aprendizagem. O excesso de obrigações que impõe impasses constantes: ceder ou resistir.