Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
História
Por: Pri Alexsandra, 19 de julho de 2019

Era uma grande moleca....

Esta história contém:

Era uma grande moleca....

Vídeo

Meu nome é Karen Cristina Conceição Simão, nasci no dia 9 de novembro de 1988, tenho 30 anos, e moro na zona norte de São Paulo. Meu pai se chama Odair Onofre Simão, ele é pedreiro. E a minha mãe é funcionária pública, Maria Nilza Conceição Simão, cozinheira do Hospital das Clínicas. Desde pequena, eu fui criada próximo ao Horto Florestal, onde eu tive... Como dizer? Fui uma pessoa que teve bastante acesso. Eu brincava muito, era uma grande moleca da rua. E não só no Horto, mas próximo de casa também. Eu tinha a mania de cair e culpar meu irmão mais velho - "Olha, ele me machucou". Aí a minha mãe ficava possessa, porque culpando-o, automaticamente eu não iria apanhar, quem iria apanhar seria ele! É uma coisa que me deixou marcada. Eu corria, caía e colocava a culpa no outro. Durante a juventude, lembro que meu primeiro namorado não foi da região. Quando eu o conheci, ele morava na zona leste. Eram caminhos totalmente opostos. Eu o conheci no Shopping D. Na época, eu trabalhava no McDonald’s e ele na C&A. Tornou-se o pai das minhas filhas! Eu trabalhava na parte de sorvetes, e aí, do nada, ele estava passando com um amigo e me deixou um bilhete escrito assim: "Eu quero te conhecer". Uma amiga minha ficou com raiva, pensou que o bilhete era para ela! Ela quis me matar, disse: “Eu te detesto, porque o bilhete era para mim! Você pegou o meu bilhete”. Mas não, o bilhete era para mim mesmo. Nos conhecemos e ficamos três anos namorando, depois, descobri que estava grávida da minha filha. Ficamos juntos 12 anos e, recentemente, nos separamos. Quando descobri que estava grávida da minha filha, eu já estava com 20 para 21 anos. Na época, eu trabalhava e foi uma surpresa, e fiquei sem saber como falar com os meus pais porque, querendo ou não, meu pai tinha uma ideia na cabeça que se arrumasse um filho, você tinha que se casar, tinha que ter sua casa própria. Porém, a minha mãe foi mudando esse juízo do...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.