Conheça o Enquanto Espero .
Meu nome é Alba, tenho 62 anos e sou mãe de pessoa com deficiência . Há 33 anos atras minha vida parou em função de meu filho mais velho já que tinha que acompanhar em consultas, terapias e escolas. Enquanto ele era cuidado do outro lado existia uma mulher abandonada a sua tristeza e solidão. O Enquanto Espero nasceu nas salas de espera e nas calçadas das escolas e instituições de terapias. Resolvi dar um basta na depressão e no pânico e começar a ler, estudar, produzir e crescer como pessoa e mulher. Entrei para a faculdade e idealizei o Projeto. Tenho procurado incorporar outras mães que passam pelo mesmo drama que passei. Temos nossas batalhas diárias porque ao contrário das outras mães, nossos filhos não crescerão, se formarão e se irão para formar outras famílias. Estão envelhecendo junto conosco. Enquanto Espero tenho que fazer algo por mim. Trabalho com retalhos de tecido que se encantam e tomam novas formas.
Sei que Heitor está sendo bem cuidado por profissionais habilitados. Mas quem cuida de quem cuida? As portas que se abrem são sempre um afago em nossa auto estima.
O Enquanto Espero nasceu da necessidade que tive de ocupar o tempo de espera em Instituições com atividades laborais. Essas atividades tomaram corpo e se transformaram em geração de renda em Feiras e Exposições. O Artesanato às vezes torna-se a única fonte de renda. Eles são lindos,de qualidade e feitos com amor.
É muito difícil falar pouco desse Projeto que nasceu do meu coração e se tornou a minha tábua de salvação.
Não temos sede. Cada dia num lugar. Se Heitor está na natação, enquanto espero está lá. Se Heitor está no Mano Down, enquanto espero está lá. Se Heitor está na Apae, enquanto espero está lá.
E vamos expondo e vendendo onde nos chamam.
E os acabamentos fazemos em casa nos intervalos das tarefas domésticas.
E vamos em frente...
Vou te contar um segredo: tenho três...
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Conheça o Enquanto Espero .
Meu nome é Alba, tenho 62 anos e sou mãe de pessoa com deficiência . Há 33 anos atras minha vida parou em função de meu filho mais velho já que tinha que acompanhar em consultas, terapias e escolas. Enquanto ele era cuidado do outro lado existia uma mulher abandonada a sua tristeza e solidão. O Enquanto Espero nasceu nas salas de espera e nas calçadas das escolas e instituições de terapias. Resolvi dar um basta na depressão e no pânico e começar a ler, estudar, produzir e crescer como pessoa e mulher. Entrei para a faculdade e idealizei o Projeto. Tenho procurado incorporar outras mães que passam pelo mesmo drama que passei. Temos nossas batalhas diárias porque ao contrário das outras mães, nossos filhos não crescerão, se formarão e se irão para formar outras famílias. Estão envelhecendo junto conosco. Enquanto Espero tenho que fazer algo por mim. Trabalho com retalhos de tecido que se encantam e tomam novas formas.
Sei que Heitor está sendo bem cuidado por profissionais habilitados. Mas quem cuida de quem cuida? As portas que se abrem são sempre um afago em nossa auto estima.
O Enquanto Espero nasceu da necessidade que tive de ocupar o tempo de espera em Instituições com atividades laborais. Essas atividades tomaram corpo e se transformaram em geração de renda em Feiras e Exposições. O Artesanato às vezes torna-se a única fonte de renda. Eles são lindos,de qualidade e feitos com amor.
É muito difícil falar pouco desse Projeto que nasceu do meu coração e se tornou a minha tábua de salvação.
Não temos sede. Cada dia num lugar. Se Heitor está na natação, enquanto espero está lá. Se Heitor está no Mano Down, enquanto espero está lá. Se Heitor está na Apae, enquanto espero está lá.
E vamos expondo e vendendo onde nos chamam.
E os acabamentos fazemos em casa nos intervalos das tarefas domésticas.
E vamos em frente...
Vou te contar um segredo: tenho três filhos adultos com deficiência. Heitor, 33 anos, autista grau 2 ( moderado). Samuel, 31 anos autista grau 1 (leve) . E Gabriel, 22 anos, tdah (hiperatividade). E o pai também nos deixou há 20 anos atrás. Foi ser feliz, segundo suas próprias palavras.
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