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Por: Museu da Pessoa, 28 de agosto de 2020

Em busca do que faz o coração vibrar

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Em busca do que faz o coração vibrar

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Eu sou a Pâmela Pessoa Araújo, nasci em São Paulo e nasci dia 13 de março e 1983.

Então, eu comecei a fazer balé clássico bem cedo. Então com oito anos eu já ia para a academia, então eu sempre tive essa atividade de dançar muito cedo. A princípio pensava em ser profissional de balé, mas aí depois fui vendo que era uma área um pouco difícil e fui mudando, mas a dança estava sempre envolvida. Eu fiquei até os dezoito anos dançando, participei de grupo de dança, competição... Muito legal.

Eu entrei meio sem saber ainda o que era balé, foi uma oportunidade, aí minha mãe colocou e eu me apaixonei, então eu fiz o balé, fiz jazz, capoeira, então eu sempre fiz muita atividade e eu gostava. Ainda com doze anos eu já fui para uma escola de educação infantil dar aula de balé para os pequenininhos. Eu dei aula de balézinho para a escola infantil até 21, quando eu me formei. Eu paguei minha faculdade com o meu dinheiro que eu trabalhava como professora de dança, e sempre nas escolas. E aí depois eu fiz Nutrição e eu me especializei em alimentação escolar, então sempre trabalhei na área escolar.

Eu era uma bailarina gordinha e aí a minha professora me orientava, que eu tinha que emagrecer, se não eu não ia conseguir subir na sapatilha de ponta e aí eu fui fazendo o que eu achava certo e fiz tudo errado (risos), mas eu emagreci. E aí eu fui gostando dessa área, porque como eu tinha esse histórico de vida, que eu precisava emagrecer, que eu não podia comer qualquer coisa, eu vi que eu me encaixava mais para a área da Nutrição, da alimentação para o esporte, do que fazer Educação Física. E aí eu fui direto, com dezessete anos.

E aí quando eu me formei, em 2004, e comecei a trabalhar em uma escola, que me fez uma proposta de assumir a cantina, aí eu aceitei. Fiz um teste com essa escola e fiquei treze anos lá. E aí numa outra escola eu fiquei oito anos, que foi até agora, dezembro de 2019. E outra empresa eu saí...

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Dados de acervo

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P/1 – Pâmela, queria que você começasse se apresentando, falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Tá. Eu sou a Pâmela Araújo, sou de São Paulo, nasci em São Paulo. E o que mais? (risos)

P/1 – A sua data de nascimento.

R – E nasci dia treze de março e 1983.

P/1 – E qual o nome dos seus pais?

R – Meus pais se chamam Jeferson e Iracema.

P/1 – Você sabe a atividade profissional deles?

R – Hoje meu pai é aposentado e minha mãe sempre foi dona de casa.

P/1 – Onde que eles nasceram?

R – Os dois nasceram na Bahia.

P/1 – Você sabe como eles se conheceram?

R – Ah, eles já se conheceram aqui em São Paulo. Os pais da minha mãe moravam num bairro que eles tinham um comércio e meu pai morava próximo, e aí eles se conheceram, mas já aqui em São Paulo.

P/1 – Ah, tá, então eles vieram separados?

R – Isso, eles vieram separados, se conheceram aqui.

P/1 – E você sabe por que eles vieram?

R – Meu pai quando fez dezoito anos já tinha essa decisão de vir para cá. Então ele fez dezoito anos... Dizem que ele veio até escondido, para trabalhar e conquistar a vida aqui. E minha mãe veio com os pais dela primeiro, que ela é a mais velha e aí depois vieram os outros, mas também veio porque a situação lá não era tão fácil. E depois que eles vieram e conseguiram emprego, aí depois veio toda a família.

P/1 – E como eles são? Como é a relação de vocês?

R – Então, assim, foi muito tranquila, um casal assim, que briga, que tem uma vida normal, assim, eu acho... Mas bem carinhosa, né? E assim, meu pai um pouco mais rígido do que minha mãe e minha mãe aquela mais protetora, né? Que protegia eu e meu irmão... Eu tenho um irmão mais velho, que ela protegia do meu pai que era mais sargentão (risos).

P/1 – E seu irmão, como ele é? Como é a relação de vocês dois?

R – Então, uma relação também bem legal, brigávamos muito. Na verdade, ele que brigava comigo (risos)....

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