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Por: Museu da Pessoa, 22 de agosto de 2013

Educador sócio ambiental

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Educador sócio ambiental

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Meu pai era filho de agricultores, meu avós vieram da Itália fugindo da guerra, e aqui do interior de São Paulo. Aqui trabalhou como tropeiro no interior, depois aqui em São Paulo já, na zona sul, ele trabalhava na construção civil pedreiro, depois mestre de obras. E minha mãe era da prenda doméstica, veio da lavoura também, trabalhou no café, no algodão, no interior de São Paulo, e quando veio pra São Paulo aí passou a cuidar só de casa.

O meu pai era mais ou menos como cigano, então a gente mudava pra uma casa numa semana, a semana seguinte ele vinha repentinamente, às vezes à noite mesmo, e falava pra minha mãe: “Arruma as tralhas, bota no caminhão, que a gente vai mudar” e a gente ia pra um local desconhecido. A que mais marcou, assim, pelos detalhes foi uma casa que a gente morou que era feita de sapê e de pau a pique a gente fez a casa, cortamos as varas. Só que a gente era muito pobre, tinha que mudar muito rápido porque já tinha aluguel vencendo num outro local que a gente morava e nós mudamos pra essa casa com três paredes apenas, a quarta parede a gente não conseguiu fazer, então a minha mãe enchia de pano velho pra gente poder dormir, jogava os colchões no chão, o chão de terra batida a porta não tinha. A primeira chuva eu digo que ninguém esquece porque foi um banho geral na criançada e em minha mãe e tudo mais até que isso assentasse.

Só consegui estudar porque eu trabalhava e aí então eu conseguia pagar parte da minha, da mensalidade do supletivo e como o dono da instituição acabou se comovendo com a minha situação, com a minha história, eu acabei ganhando bolsa de estudos, e na universidade também, durante cinco anos de universidade eu tive 100% de bolsa de estudo. Fiz o técnico em Agropecuária, meu sonho era ser agrônomo, só que era período integral, eu já estava casado e já tinha um filho nesse período e como não tinha como fazer esse curso de Agronomia, então eu fiz o...

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