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Por: Museu da Pessoa, 7 de dezembro de 2005

Educação se faz em qualquer lugar

Esta história contém:

Educação se faz em qualquer lugar

P1 – E qual é o nome dos seus pais, Sr. Antônio?

R – O meu pai se chamava Luis Perez Barrionuevo.

P1 – E a sua mãe?

R – A minha mãe Amélia de Freitas Barrionuevo.

P1 – E eles nasceram em São Paulo?

R – Nascidos no Estado de São Paulo, na região de Catanduva. Meu pai no dia 23 de maio de 1924, minha mãe no dia 11 de julho de 1925.

P1 – Quais eram as atividades dos seus pais?

R – Eles são procedentes, ultimamente moravam na zona urbana mas foram criados, casaram, constituíram família na zona rural, nas lavouras de café. Meu pai é descendente de imigrantes que desbravaram a região de Catanduva, Córrego Grande, Tabapuã, onde instalaram importantes fazendas de café na década de 1920, década de 1930, permaneceram na região.

P1 – O senhor tem irmãos?

R – Tenho dois irmãos.

P1 – E o senhor tem lembrança dos avós paternos e maternos do senhor, alguma lembrança, assim?

R – Algum fato?

P1 – É. Eles eram lavradores também?

R – Também. A minha avó, filha de imigrantes espanhóis. Minha avó paterna criou, sem o acompanhamento do seu esposo, que faleceu muito precocemente, seis filhos, todos na região da agricultura, do café, com muito sacrifício. E uma das características dela, que eu me recordo muito, é que ela não falava português, foi quando eu aprendi a arranhar um pouco o espanhol, castelhano.

P1 – Ela falava só castelhano?

R – Só falava castelhano.

P1 – Certo. E dos avós maternos, alguma lembrança?

R – Avós maternos também, só que já são brasileiros natos e sempre trabalhando na lavoura. Minha avó, pra felicidade nossa, apesar de não ter registro, não ter documentos, ela deve ter vivido acima de 95 anos.

P1 – Da sua infância o senhor lembra da casa onde o senhor morava, como era a casa, o senhor lembra?

R – Lembro-me da casa onde eu nasci, onde eu vivi até...

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Dados de acervo

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Projeto Fundação Bradesco

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Antônio Perez de Freitas

Entrevistado por Judith Ferreira e Damaris do Carmo

Osasco, 7 de dezembro de 2005

Código: FB_HV005

Transcrito por Écio Gonçalves da Rocha

Revisado por Giovanna Borsarini

P1 – E qual é o nome dos seus pais, Sr. Antônio?

R – O meu pai se chamava Luis Perez Barrionuevo.

P1 – E a sua mãe?

R – A minha mãe Amélia de Freitas Barrionuevo.

P1 – E eles nasceram em São Paulo?

R – Nascidos no Estado de São Paulo, na região de Catanduva. Meu pai no dia 23 de maio de 1924, minha mãe no dia 11 de julho de 1925.

P1 – Quais eram as atividades dos seus pais?

R – Eles são procedentes, ultimamente moravam na zona urbana mas foram criados, casaram, constituíram família na zona rural, nas lavouras de café. Meu pai é descendente de imigrantes que desbravaram a região de Catanduva, Córrego Grande, Tabapuã, onde instalaram importantes fazendas de café na década de 1920, década de 1930, permaneceram na região.

P1 – O senhor tem irmãos?

R – Tenho dois irmãos.

P1 – E o senhor tem lembrança dos avós paternos e maternos do senhor, alguma lembrança, assim?

R – Algum fato?

P1 – É. Eles eram lavradores também?

R – Também. A minha avó, filha de imigrantes espanhóis. Minha avó paterna criou, sem o acompanhamento do seu esposo, que faleceu muito precocemente, seis filhos, todos na região da agricultura, do café, com muito sacrifício. E uma das características dela, que eu me recordo muito, é que ela não falava português, foi quando eu aprendi a arranhar um pouco o espanhol, castelhano.

P1 – Ela falava só castelhano?

R – Só falava castelhano.

P1 – Certo. E dos avós maternos, alguma lembrança?

R – Avós maternos também, só que já são brasileiros natos e sempre trabalhando na lavoura. Minha avó, pra felicidade nossa, apesar de não ter registro, não ter documentos,...

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