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Por: Museu da Pessoa, 28 de maio de 2025

Dona Rose vendendo o seu peixe

Esta história contém:

Dona Rose vendendo o seu peixe

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Projeto Vidas, Vozes e Saberes em um Mundo em Chamas

Entrevista de Rosemary Barros Pinheiro

Entrevistada por Bruna Oliveira

Ladário, 28 de maio de 2025

Entrevista número PCSH_HV1471

Revisado por Nataniel Torres

P - Dona Rose, para começar, eu queria que você dissesse o seu nome completo.

R - Rosemary Barros Pinheiro. [intervenção]

P - Que dia que a senhora nasceu?

R - 20 de agosto de 1946.

P - Em que lugar?

R - Corumbá.

P - Então desde pequena a senhora sempre morou na mesma cidade?

R - Sempre morei em Corumbá.

P - E como é que era o nome dos seus pais?

R - Bibiano Souza Pinheiro, Minervina Valejo de Barros.

P - E você, como você descreveria eles?

R - Olha, foi um bom pai. Uma boa mãe. Sempre educou nós. Como podia, né? A gente era pobre, cada um fazia seu dever dentro de casa. Não tinha casa alheia. De noite a gente ia pra frente da casa pra brincar. Aí os vizinhos ficavam conversando um com o outro. Aí quando chegava no assunto de fantasma, a gente reunia tudo do lado deles, tudo comendo. Aí já estava na hora de ir dormir também.

P - E tem alguma história de fantasma que a senhora lembra desde aquela época?

R - Lembro. Lembro muito bem. Tem o Felismino, um parente do meu avô que me criou, que eu fui criada com o meu avô, né? Ele virava lobisomem. Não era mentira, não. A gente via o barulho lá na casa dele quando ele tava se transformando. E ele atacou muita gente no pedaço.

P - E a senhora conhecia?

R - Conhecia, conhecia.

P - E o seu pai e sua mãe, o que eles faziam?

R - O meu pai era chalaneiro. E a minha mãe vendia porco, linguiça e frango na feira.

P - E o seu pai e sua mãe eram daqui?

R - São.

P - Também nasceram…

R - Eu fui criada em Corumbá.

P - E essa época ninguém era envolvido com peixe ou já era?

R - Não.

P - Não?

R - Não.

P - Começou com você?

R - Começou com a minha mãe. Aí eu trabalhava no supermercado Sumerca. Aí o mercado fechou. Aí eu falei: “Mamãe, o...

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