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História
Por: Museu da Pessoa, 30 de junho de 2022

Doar, doer, servir e sorrir

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Doar, doer, servir e sorrir

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Uma infância simples, mas não miserável.

Meu nome é Henrique, filho de Gláucia, neto de Ruth, duas mulheres muito importantes na minha vida. Sou o caçula de três irmãos. Nasci no dia 15 de Abril de 1987 e cresci no Fonseca, um bairro da Zona Norte de Niterói, no pé da favela Vila Ipiranga. Morávamos na casa da minha avó e éramos cinco pessoas num quarto. Nunca me faltou nada, tinha o simples e o suficiente. A minha infância se dá nesse contexto, de uma família pobre, meu pai estava sempre desempregado e muito enrolado financeiramente, e minha mãe era professora da rede pública da educação infantil. Foi uma infância simples, mas não miserável.

Eu só nasci no hospital. O resto foi tudo na igreja! A primeira vez que eu fui na igreja deve ter sido bebê, no colo da minha mãe. Eu, menino, já frequentava a escola bíblica dominical, a escola bíblica de férias, o culto infantil... Minha vida inteira, desde menino, foi na igreja.

Desde pequeno, o evangelho sempre me provocou sensibilidade diante das pessoas e do mundo. Então, antes de conhecer a teologia da libertação, o movimento negro, antes de dialogar com o marxismo latinoamericano na universidade, de desenvolver uma crítica profunda ao capitalismo, antes de todas essas formulações, eu era um menino que, a partir do evangelho, tinha sensibilidade diante da vida e das pessoas. Isso sempre me chamou atenção. Lembro de quando menino como me incomodou o fato de que existia fome no mundo, eu não conseguia entender, não conseguia achar razoável, por quê?

Essa é a minha mãe.

Sempre vi na minha mãe uma dedicação muito grande para com os filhos. Eu lembro de um dia, eu tinha dezesseis anos e estava entrando de férias. Eu tinha ganhado uma bolsa integral para estudar no ano seguinte, era o ano do vestibular e estava feliz porque isso honrava muito do esforço da minha mãe. Fomos numa consulta oftalmológica corriqueira para fazer um ajuste de lente. Chegamos no...

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