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Por: Museu da Pessoa,

Do outro lado do muro

Esta história contém:

P/1 – Eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Paulo Henrique Cipriano Seixas. Nasci em Barra Mansa, no dia 16 de janeiro de 1961.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Paulo Marcelino de Seixas e Teolina Cipriano Seixas.

P/1 – Onde eles nasceram?

R – Meu pai é de Bom Jardim de Minas, e minha mãe é de Castelo, Espírito Santo.

P/1 – Quais são ou foram as atividades dos seus pais?

R – Meu pai era um industriário na Siderúrgica Barra Mansa, foi chefe de transporte, almoxarife, trabalhou no Departamento Pessoal. Minha mãe sempre foi do lar.

P/1 – Onde o senhor morava na infância?

R – Eu morei no Bairro Saudade, Vila Bananal, bairros adjacentes à Siderúrgica Barra Mansa. Morei na Vila Nova e recentemente moro no centro da cidade.

P/1 – Vamos nos fixar na sua infância um pouquinho.

R – Sim.

P/1 – Como era o cotidiano da sua casa?

R – Olha, lá em casa somos dois homens, eu e meu irmão e a minha mãe, ela sozinha, a gente antigamente tinha aquele trabalho meio que doméstico de encerar a casa, tentar ajudar a mãe. A gente tinha sempre o pai trabalhando e a mãe em casa. Então a gente ia para escola, voltava, ajudava a mãe, passava um pano ou lavava alguma coisa, ou limpava o quintal, né? Então, o nosso dia a dia era isso. Morava em frente, em uma certa ocasião, morava do lado do campo Siderantim que tinha uma janelinha que foi feita na cerca que era a divisória com o campo na nossa casa para gente ter o controle da mãe, a gente abria aquela janelinha e entrava dentro do campo e ficava jogando bola ali, e deixava sempre a janela aberta para gente ser vigiado pela mãe, né? Então a gente tinha um controle de brincar sempre no campo de Siderantim que as mães sabiam que os filhos estavam ali brincando, não tinha muito problema de dispersar para rua ou então para bairros...

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Dados de acervo

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Memória Votorantim

Depoimento de Paulo Henrique Cipriano Seixas

Entrevistado por Denise (Emerique ?) (P/1) e Lenita Verônica Pires (P/2)

Rio de Janeiro, 17 de abril de 2007

Realização Museu da Pessoa

Código: MV_HV068

Transcrito por Michelle de Oliveira Alencar

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Paulo Henrique Cipriano Seixas. Nasci em Barra Mansa, no dia 16 de janeiro de 1961.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Paulo Marcelino de Seixas e Teolina Cipriano Seixas.

P/1 – Onde eles nasceram?

R – Meu pai é de Bom Jardim de Minas, e minha mãe é de Castelo, Espírito Santo.

P/1 – Quais são ou foram as atividades dos seus pais?

R – Meu pai era um industriário na Siderúrgica Barra Mansa, foi chefe de transporte, almoxarife, trabalhou no Departamento Pessoal. Minha mãe sempre foi do lar.

P/1 – Onde o senhor morava na infância?

R – Eu morei no Bairro Saudade, Vila Bananal, bairros adjacentes à Siderúrgica Barra Mansa. Morei na Vila Nova e recentemente moro no centro da cidade.

P/1 – Vamos nos fixar na sua infância um pouquinho.

R – Sim.

P/1 – Como era o cotidiano da sua casa?

R – Olha, lá em casa somos dois homens, eu e meu irmão e a minha mãe, ela sozinha, a gente antigamente tinha aquele trabalho meio que doméstico de encerar a casa, tentar ajudar a mãe. A gente tinha sempre o pai trabalhando e a mãe em casa. Então a gente ia para escola, voltava, ajudava a mãe, passava um pano ou lavava alguma coisa, ou limpava o quintal, né? Então, o nosso dia a dia era isso. Morava em frente, em uma certa ocasião, morava do lado do campo Siderantim que tinha uma janelinha que foi feita na cerca que era a divisória com o campo na nossa casa para gente ter o controle da mãe, a gente abria aquela janelinha e entrava dentro do campo e ficava jogando bola ali, e deixava sempre a janela aberta para gente ser...

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