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Personagem: José Piovezan
Por: Museu da Pessoa,

Do bar e da EMS

Esta história contém:

Do bar e da EMS

Eu de Fernando Prestes fui de caminhão pra São Bernardo, com mala e cuia. Aí cheguei lá, deixei a malinha lá na portaria, aí o [Luis] Borgonovi foi lá me chamar. o Luis chamou a gente, fez um teste, colocou uma folha de papel, eu bati à máquina. Na época, a gente sabia bater máquina. Aí eu fiz um testezinho só pra falar que fez e já tava empregado. Eu já vim de Fernando Prestes já empregado, nós já viemos de lá. E aí começou toda a trajetória na EMS. Aí eu fiquei lá um ano em São Bernardo do Campo eu trabalhava emitindo nota fiscal, sabe? Emitia as notas fiscais e tinha lá a expedição e a mercadoria saía de lá pra ir pras farmácias, tinha umas peruas lá que fazia as entregas. Depois de um ano, mudei pra Santo André, que lá já tava se tornando pequeno. E aí eu fui pra Santo André como encarregado do transporte, faturamento. Aí o faturamento foi todo pra Santo André também. Lá era uma antiga revendedora de carro, chamava Diasa. Aí o senhor Emiliano ficou pagando aluguel uns dois anos, depois comprou o prédio, a EMS tava crescendo, ficamos lá 24 anos. Foi uma trajetória grande. Quer dizer, eu fiquei mais ou menos uns 20 anos lá em Santo André, aí depois que eu voltei. Voltei pra São Bernardo, aí fui trabalhar em vendas. E aí depois de São Bernardo que nós viemos pra cá [Hortolândia]. Daí faz uns 15 anos já que estou aqui.

[Em São Bernardo,] tinha um espaço até bom lá, sabe? Tinha acho que umas oito pessoas que trabalhavam lá no escritório. Mas era praticamente tudo junto. Era um salão grande com um pessoal de vendas. Não tinha o marketing naquela época. Era o DP [Departamento Pessoal] só, então era tudo praticamente junto, a emissão de notas fiscais e de lá a mercadoria já tinha a expedição. Os medicamentos eram feitos tudo lá mesmo, já era fábrica e escritório, tudo junto, aí fazia os medicamentos lá, carregavam as peruas, que na época eram kombis que faziam entrega, e depois que...

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Palavras-chave: ems, história da ems

Dados de acervo

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P/1 – Bom dia. Eu primeiro gostaria de agradecer de você ter aceitado o convite, ter vindo aqui pra essa entrevista.

R – Bom dia. Foi um prazer. Muito obrigado por ter recordado. (risos)

P/1 – E aí agora pra gente começar de fato, eu queria que você falasse pra gente o seu nome completo, o lugar que você nasceu e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é José Piovezan. Eu nasci na cidade de Fernando Prestes, dia 12 de Agosto de 1952.

P/1 – Fala o nome dos seus pais pra gente, seu Zé.

R – Meu pai é um nome meio difícil. É Boanezio Piovezan e a minha mãe é Sublime Sofia Piovezan. Que nome lindo heim, Sublime.

P/1 – Conta pra gente um pouquinho do que o senhor sabe da origem da família, da onde que eles vieram, se eles já eram de Fernando Prestes.

R – O meu avô paterno veio da Itália com poucos anos de idade, eu não lembro ao certo, mas ele veio muito jovem da Itália, da cidade de Triestro, da Itália e ele ficou já em Monte Alto, que Fernando Prestes pertencia a uma cidade que chamava Monte Alto. E aí depois que foi emancipado, mas aí ele constituiu família lá. Minha avó já era da vila lá, de Fernando Prestes. Depois ele constituiu família lá e já teve sítio e aí teve vários filhos. Teve nove homens e duas mulheres, mas infelizmente hoje só tem um tio vivo. Família já tá acabando.

P/1 – E qual que era a atividade dos seus pais?

R – Meus pais, no começo, eles trabalhavam num sítio, tinham um pequeno sítio que meu avô constituiu, com a ajuda dos filhos, constituiu uma fazenda e aí cada um ficou com um pedaço de terra e fazia sua própria lavoura pra vender pra fora e aí depois o meu pai e minha mãe compraram um bar na cidadezinha de Fernando Prestes, quando eu mudei pra lá com seis anos de idade. E aí eu fiquei com o apelido de Zé do Bar porque tinha muito Zé na cidade, uma cidade pequena, cinco mil habitantes, e aí ficou esse apelido e até hoje tá no Brasil aí.

P/1 – Então conta pra...

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