Minhas memórias começam quando eu tinha mais ou menos quatro ou cinco, eu e meu irmão Marcelo sentados na soleira de uma casa de cômodos e meu avô chegando com um caldeirão pequeno com leite, café com polenta e minha mãe encostada na pia chorando. Era de manhã e hoje entendo e que aquele caldeirāo deveria ser o nosso café e talvez não tivéssemos outra coisa pra comer a não ser aquilo.
Minha māe devia chorar justamente pela situaçāo,ah!!! e meu pai? Boa pergunta. Provavelmente envolvido com alguma outra mulher, não se importava muito conosco e nas minhas lembranças tenho poucas imagens do meu pai, nessas alturas meu irmão caçula André já havia nascido.Como era de se esperar meus pais se separaram,ai vieram os dias de visita que ele também não aparecia e quando aparecia pouco ficava, essas visitas foram aos poucos sumindo e ele nunca mais apareceu. Meu pai não viu o nosso crescimento, não participou de nada. Tornei-me uma moça precoce,vieram os bailes, as paqueras e logo o namorado e esse namorado se tornou marido. Aos 16 engravidei e pouco antes de completar de 17 anos, em 1985, nasceu meu primeiro filho, por ironia do destino meu marido não era diferente do meu pai, sempre cheio de mulheres e como eu era uma jovem que amava demais não enxerguei que ele era a cópia do meu pai e em dado momento me vi exatamente como a minha mãe. Nesse momento resolvi que iria dançar, iria fazer uma coisa que gostava e ainda ganharia dinheiro. Tivemos mais duas crianças ambas meninas, que nasceram nos anos de 1986 e 1988, e a situação não mudou muito, ele era cheio de mulheres e como era de se esperar nos separamos em 1994, depois de 13 anos de convivência ,uma separação conturbada, dolorida e traumática. Aos poucos fui superando e também começou surgir os frutos dos envolvimentos dele com outras mulheres. Era filho por tudo quanto é lado uns dez, senti muito, porém, fiz questão que meus filhos tomassem conhecimento dos...
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Minhas memórias começam quando eu tinha mais ou menos quatro ou cinco, eu e meu irmão Marcelo sentados na soleira de uma casa de cômodos e meu avô chegando com um caldeirão pequeno com leite, café com polenta e minha mãe encostada na pia chorando. Era de manhã e hoje entendo e que aquele caldeirāo deveria ser o nosso café e talvez não tivéssemos outra coisa pra comer a não ser aquilo.
Minha māe devia chorar justamente pela situaçāo,ah!!! e meu pai? Boa pergunta. Provavelmente envolvido com alguma outra mulher, não se importava muito conosco e nas minhas lembranças tenho poucas imagens do meu pai, nessas alturas meu irmão caçula André já havia nascido.Como era de se esperar meus pais se separaram,ai vieram os dias de visita que ele também não aparecia e quando aparecia pouco ficava, essas visitas foram aos poucos sumindo e ele nunca mais apareceu. Meu pai não viu o nosso crescimento, não participou de nada. Tornei-me uma moça precoce,vieram os bailes, as paqueras e logo o namorado e esse namorado se tornou marido. Aos 16 engravidei e pouco antes de completar de 17 anos, em 1985, nasceu meu primeiro filho, por ironia do destino meu marido não era diferente do meu pai, sempre cheio de mulheres e como eu era uma jovem que amava demais não enxerguei que ele era a cópia do meu pai e em dado momento me vi exatamente como a minha mãe. Nesse momento resolvi que iria dançar, iria fazer uma coisa que gostava e ainda ganharia dinheiro. Tivemos mais duas crianças ambas meninas, que nasceram nos anos de 1986 e 1988, e a situação não mudou muito, ele era cheio de mulheres e como era de se esperar nos separamos em 1994, depois de 13 anos de convivência ,uma separação conturbada, dolorida e traumática. Aos poucos fui superando e também começou surgir os frutos dos envolvimentos dele com outras mulheres. Era filho por tudo quanto é lado uns dez, senti muito, porém, fiz questão que meus filhos tomassem conhecimento dos irmãos e se conhecem.
Quando me separei tinha uma amiga de fé e foi a única pessoa que contei e pedi segredo mas ela não guardou e quando cheguei no lugar onde convivíamos todos já sabiam, fiquei chateada mas logo todos saberiam mesmo,então relevei. Ficamos mais próximas pois apesar dela continuar casada o marido viajava muito e quando e ele estava saímos todos juntos. Minha vida mudou da água pro vinho, era final de 1994 quando resolvi prestar um concurso para Policia Militar, passei, porém, continuava com as mesmas amizades e hábitos, com o tempo ela me pareceu distante estranha preferia sair com outras pessoas e deixava a gente só nos lugares, íamos ao teatro, ao cinema, jantares e na hora de sair ela sempre dava uma desculpa e nos deixava só. Eles acabaram se separando por confusão entre eles e que não vem ao caso aqui e muitos acharam que eu tive culpa na separação, quando na verdade eu foi a usada. Algum tempo depois, em 1995, já na Polícia, de tanto levar a fama acabei me envolvendo com ele e com isso paguei o preço por alto, nossos amigos em comum nos apontavam e eu virei a que roubou o marido da amiga, foram poucos que nos apoiaram. Depois de algum tempo resolvemos morar junto e um ano depois, em 1997, nos casamos de fato,na Capela de Santo Expedito protetor dos militares, foi lindo parecia ter encontrado meu príncipe, ele era totalmente o oposto do outro estava sempre ao meu lado em todos os momentos. Nossa maior dificuldade era o choque cultural familiar, muito diferente, além da convivência com os filhos, os meus e os dele de fato muito difícil,mas iamos superando. Passei por um momento difícil na polícia quando machuquei meu joelho e foram anos difíceis, cirurgias, anti-depressivos, médicos,uma tormenta.
Foi em uma dessas consultas médicas que algo estranho aconteceu....Estavamos na sala do médico, quando o celular dele tocou era a voz de uma mulher que falava alto indagando onde ele estava com um grau de intimidade que ate o medico olhou, saímos do medico e no caminho pra casa novamente o telefone tocou e como da primeira vez era a mulher, ele nervoso respondeu pra levar ao veterinário, mas ficou claro de que se tratava, eu simplesmente me fiz de rogada pois nāo acreditava que ele fosse capaz de qualquer ato que me magoasse.Em maio 2004 fomos em viajem para Paris, lindo demais, foi sensacional, aliás, esse ano foi um anos de coisas novas, em dezembro, nasceu meu primeiro neto filho da minha filha caçula, um momento mágico. No ano seguinte estava me preparando para pedir baixa da policia pois enfrentava muitos problemas internos e queria ficar mais próximo do neto que acabara de nascer que tive de fato a confirmação que ele não era diferente, estavamos as voltas com a descoberta da conversa online e em uma tarde li o trecho de uma conversa dele com uma antiga amiga onde supostamente marcava um encontro, mantive o sangue frio e algumas semanas depois a verdade veio a tona ele de fato tinha amantes e essa não foi a primeira e não seria a última vieram as Marias, Célias, Anas, Cris, e a penúltima que descobri foi a Fernanda da Globo, de tempos em tempos aparece uma nova e o mais triste que ele sempre se envolve com pessoas do nosso circulo de amizade e ainda me culpa pelo seu ato canalha e mentiroso. Lamentável !!!!
Estamos em 2013 e isso é só o resumo de uma vida que já viu e viveu muita coisa, mas que certamente não teve muita sorte nos seus relacionamentos e que sirva de alerta: não existe príncipe no meio da história eles sempre viram sapo. Apesar dele ser uma pessoa boa tem sérios problemas o o pior deles é a autoafirmação, pois todas as traições foram descobertas por imagens que ele produziu.
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