A Arte Gráfica está muito bem representada no meio artístico de Campinas. O artista visual gráfico Paulo Duarte, por exemplo, renovou totalmente as artes gráficas por meio de uma exaustiva pesquisa na aplicação das tintas gráfica. O resultado sempre é exposto com inusitado sucesso. O que o artista bem merece.
Artistas contemporâneos sentem uma necessidade de se expressar de modo inovador.
O que acaba resultando em novos meios de expressão. Sendo assim, nas artes visuais emerge a vanguarda da arte, com o uso de novos meios e materiais, bem como, novos padrões criativos e o significado de novas formas de utilizá-lo. E é nesse espaço delimitado por essa diversidade que a nossa identidade visual aflora, nessa busca em integrar o novo e o conhecido em permanente construção.
O jovem Paulo Duarte, nascido na histórica cidade de Igarassu (PE), vem pra Campinas (SP), em 1975 e aos 13 anos, ele vai trabalhar na área das artes gráficas, na época da tipografia. Um período de muitas descobertas, se profissionalizando inicialmente como impressor tipográfico, depois impressor de Offset e colorista.
Nessa época se inicia nos caminhos da Arte, recebeu os ensinamentos da história abrangendo seis séculos de artes gráficas - a partir do século XV com a invenção da xilogravura.
Sempre o intrigou a ideia do design gráfico como uma única obra que se reproduzia infinitamente igual. Foi-lhe revelada a essência do trabalho de criação gráfica, sua efemeridade, sua existência limitada pelo uso, essencialmente utilitária, reprodutível e descartável e permanentemente igual. E seu conhecimento técnico se baseava no conhecimento de que as tintas usadas no processo gráfico são basicamente constituídas de resinas, pigmentos (corantes), veículos (vernizes), solventes e produtos auxiliares (ceras, secantes, etc.). E que para cada sistema de impressão emprega-se um tipo de tinta, com características específicas.
Até 1990, incorpora a...
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A Arte Gráfica está muito bem representada no meio artístico de Campinas. O artista visual gráfico Paulo Duarte, por exemplo, renovou totalmente as artes gráficas por meio de uma exaustiva pesquisa na aplicação das tintas gráfica. O resultado sempre é exposto com inusitado sucesso. O que o artista bem merece.
Artistas contemporâneos sentem uma necessidade de se expressar de modo inovador.
O que acaba resultando em novos meios de expressão. Sendo assim, nas artes visuais emerge a vanguarda da arte, com o uso de novos meios e materiais, bem como, novos padrões criativos e o significado de novas formas de utilizá-lo. E é nesse espaço delimitado por essa diversidade que a nossa identidade visual aflora, nessa busca em integrar o novo e o conhecido em permanente construção.
O jovem Paulo Duarte, nascido na histórica cidade de Igarassu (PE), vem pra Campinas (SP), em 1975 e aos 13 anos, ele vai trabalhar na área das artes gráficas, na época da tipografia. Um período de muitas descobertas, se profissionalizando inicialmente como impressor tipográfico, depois impressor de Offset e colorista.
Nessa época se inicia nos caminhos da Arte, recebeu os ensinamentos da história abrangendo seis séculos de artes gráficas - a partir do século XV com a invenção da xilogravura.
Sempre o intrigou a ideia do design gráfico como uma única obra que se reproduzia infinitamente igual. Foi-lhe revelada a essência do trabalho de criação gráfica, sua efemeridade, sua existência limitada pelo uso, essencialmente utilitária, reprodutível e descartável e permanentemente igual. E seu conhecimento técnico se baseava no conhecimento de que as tintas usadas no processo gráfico são basicamente constituídas de resinas, pigmentos (corantes), veículos (vernizes), solventes e produtos auxiliares (ceras, secantes, etc.). E que para cada sistema de impressão emprega-se um tipo de tinta, com características específicas.
Até 1990, incorpora a arte gráfica como um processo de planejamento: projetar, coordenar, selecionar e organizar uma série de dados para produzir um produto visual, que enviará mensagens específicas a um determinado grupo. Toda obra de comunicação visual é gerada a partir de uma necessidade.
Não existia nenhuma tinta que pudesse imprimir todos os tipos de trabalhos, por ele idealizados. Elas precisam combinar com os papeis ou suportes com a característica que ansiava por sobressaltar no impresso. E quando da leitura dos seus trabalhos, o levava a questionamentos sobre as técnicas de utilização das tintas gráficas, sem a devida criatividade limitada pelas ferramentas e materiais gráficos.
Como ponto de partida, as técnicas do gráfico aprendiz que reutilizando tintas, posteriormente em diferentes contextos, cria trabalhos originais feitos a partir da combinação do já existente, alterando suas proporções e cores, recompondo seus detalhes, superpondo transparências e finalmente reutilizando vernizes e relevos.
Se no início ele encarava formas e cores, em planos que se integravam em suas composições, com belos efeitos de cor, agora surge o artista pesquisador.
Instigado, cria uma técnica inovadora de pintura artística, denominada Kromia. Sua técnica proporciona inúmeras possibilidades de pintura em suportes diversos, principalmente sobre chapa de alumínio, nos revelando cores, tons, e formas de uma maneira única. Era o que ansiava!
Suas atuais obras mostram que não chegou a elas por mero acaso. Não só é um artista que se destaca dos seus pares pela contemporaneidade que imprime à sua obra, mas por tremenda reviravolta no fazer arte gráfica, explorando tintas, técnicas e o mundo ao redor.
Nelas, Paulo Duarte expressa sua experiência de vida e seus sentimentos, ansiedades e expectativas da época em que vive, unindo conhecimentos e técnicas a um estilo pessoal. Imprime-nos, como artista, a lição de alta criatividade, embasada por sensibilidade nata e rigor ímpar.
Prosseguindo sua caminhada para o futuro, temos a certeza que seu fazer artístico sempre será envolvido, incompleto, e multifacetado. Sempre a procura de sistematizar alguma nova forma de expressão, tão múltipla e intensa, nas Artes Visuais, gravando um momento histórico definido.
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