Facebook Informações Ir direto ao conteúdo

Apresente-se

Meu nome é Valdete Pires Cardia, nasci em uma pequena cidade chamada Palmital, no estado do Paraná, em 24/05/1973. Minha casa era de madeira muito velha e ficava em um sítio bem afastado da cidade. Meus pais trabalhavam na roça para garantir o sustento de mais quatro irmãos. Como o meu irmão mais velho já estava um tanto crescido, ele ajudava meus pais a cuidar de mim e dos meus outros irmãos. Sempre foi para mim um segundo pai. Era ele quem me levava nas costas para minha mãe me amamentar no meio dos cafezais onde eles capinavam. Por isso e outras coisas, sempre tive um amor especial por este meu irmão.

Conte sobre a sua infância/adolescência

Minha infância foi um tanto triste e a minha adolescência também. Na infância fiquei um bom período em uma creche onde me obrigavam a dormir sem que eu tivesse sono, e se não dormisse me puxavam as orelhas. Faziam revistas de piolho na frente dos outros e mandavam – a mim e minha irmã – para a casa. Minha mãe perdia o dia de serviço, pois não tinha com quem nos deixar. Nesta época morávamos em uma favela em Londrina, chamada Rosa Branca. Às vezes não tínhamos o que comer. Meu irmão mais velho trabalhava em uma lanchonete e o patrão dele dava para ele trazer para casa todos os salgados que sobravam no fim de noite na estufa. Então comíamos e íamos dormir. Meu irmão sempre esteve perto de nós ajudando os meus pais nas horas difíceis. A creche onde fiquei existe até hoje, mas eles tratam as crianças muito bem agora. Na minha infância ficou marcado um dia em que não quis dormir e a irmã me colocou de castigo e eu consegui fugir. Com 6 anos de idade. Fui parar no trabalho da minha mãe, que não era muito longe dali, mas havia umas avenidas super perigosas para atravessar. Deus me guardou. Esta passagem ficou marcada pois eu não queria ficar naquele lugar, mas entendia que a minha mãe precisava me deixar lá para que ela pudesse comprar um sapato ou uma roupa para...

Continuar leitura
Palavras-chave: educação

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

A educação não escolhe idade
Texto
Pelos caminhos da Arte
Vídeo Texto

Maria Cecília de Camargo Aranha Lima

Pelos caminhos da Arte
Educação ambiental para despertar
Vídeo Texto

Ivone Amâncio Bezerra Carlos de Souza

Educação ambiental para despertar
Da roça aos computadores da favela
Vídeo Texto

Anísio Barbosa da Cunha

Da roça aos computadores da favela
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.