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Meu nome é Sílvio Ricardo Travassos Ferreira, 29 anos, solteiro. Filho de Dayse e Ramos, nasci numa cidade da região metropolitana do Recife, chamada Camaragibe, no dia 12 de abril. Como em toda pequena cidade, a minha não seria diferente, sempre que queríamos alguma coisa tínhamos que ir à capital, normalmente uma viagem de 45 minutos de ônibus. Como meus pais se separaram, minha mãe passou a viver com outra pessoa e os dois trabalhavam no centro, tivemos que nos mudar para um local o mais próximo possível da capital, em um bairro próximo ao centro de Recife. Bairro simples, margeado por comunidades carentes. Morávamos eu, meu irmão, minha mãe e meu padrasto. Fomos morar em uma casa simples. Minha mãe trabalhava como copeira em um hospital e meu padrasto trabalhava como taxista. Então, tive que começar a trabalhar para poder contribuir nas despesas minhas.

Conte sobre a sua infância/adolescência

Um dia, caminhando com amigos para irmos jogar bola no terreno da Prefeitura, próximo de onde morava, ainda na cidade de Camaragibe, um homem bêbado dormia na rua. Um dos meus colegas jogou-lhe uma pedra e eu perguntei: "Se fosse teu pai, tu gostaria que isto estivesse sendo feito?" Logo ele se sentiu ofendido, pois seu pai era alcoólatra e eu nem sabia. Ele partiu para cima de mim para me agredir e dei um soco bem no meio do seu nariz. Sangrou muito e foi aquela loucura.

Senti isso em 1994, na candidatura de Lula com o ex-presidente e então senador Fernando Collor, com o golpe dado em nossa República.

Já na juventude, aos 20 anos, conheci uma menina e começamos a namorar. Seu pai fazia parte do movimento sindical do nosso estado. Com isso, pude ter acesso a livros. O primeiro que ele me deu para ler foi a "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, de Friedrich Engels . Para mim, foi um vislumbre. Comecei a ganhar livros que foram dele no passado, quando da fundação dos sindicatos e do Partido dos Trabalhadores em nosso...

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