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Por: Museu da Pessoa, 10 de outubro de 2003

Dedicação e esforço

Esta história contém:

Dedicação e esforço

Vídeo

Projeto Memória, Identidade e Cultura – Grupo Pão de Açúcar

Depoimento de Antônio Andraues

Entrevistado por José Santos

São Paulo, 10/10/2003

Realização Museu da Pessoa

Entrevista GPA_HV001

Transcrito por André de Carvalho Calvanese

Revisado por Ana Calderaro

P/1 – Seu Andraues, bom dia.

R/1 – Bom dia.

P/1 – Eu queria iniciar a entrevista pedindo para o senhor falar o seu nome completo, data e local de nascimento.

R/1 – Perfeito. Meu nome é Antônio João Andraues, nasci dia dezenove de junho de 1954. O meu nome vem dessa data porque minha mãe é muito religiosa, e eu nasci exatamente no meio entre Santo Antônio e São João. Se você contar dia treze, que é Santo Antônio, e 24, que é São João, eu nasci no dia dezenove, portanto. Daí veio o meu nome, Antônio João. Poderia ser muito bem João Antônio, que é mais comum.

P/1 – É verdade. E você poderia falar quem são seus pais e que atividade eles desenvolviam?

R/1 – Bom, os meus pais sempre trabalharam com comércio. Eu sou filho mais novo de uma família de três irmãos. Nasci atrás de um balcão. Minha mãe, quando eu nasci, era dona de um armazém, e o que ela me contava é que ela me levava pra lá muito pequeno e havia umas caixas de engradado - antigamente os refrigerantes e as cervejas eram em vidro e as caixas eram de madeira - e ela forrava essas caixa de madeiras e me colocava ali deitado, atrás do balcão. Enquanto ela ficava trabalhando, eu ficava ali deitadinho, e de vez em quando ela parava pra amamentar, pra me alimentar. Então, eu acho que a coisa do sangue árabe veio da coisa do comércio, nasci praticamente atrás de um balcão, e fui criado assim.

P/1 – Que beleza.

R/1 – Então, os meus pais, os dois, tinham a mesma atividade, que era um comércio de alimento, armazém, no interior de São Paulo.

P/1 – Em que cidade?

R/1 – Em Itatiba, em Campinas... Quer dizer, teve a fase...

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Projeto Memória, Identidade e Cultura – Grupo Pão de Açúcar

Depoimento de Antônio Andraues

Entrevistado por José Santos

São Paulo, 10/10/2003

Realização Museu da Pessoa

Entrevista GPA_HV001

Transcrito por André de Carvalho Calvanese

Revisado por Ana Calderaro

P/1 – Seu Andraues, bom dia.

R/1 – Bom dia.

P/1 – Eu queria iniciar a entrevista pedindo para o senhor falar o seu nome completo, data e local de nascimento.

R/1 – Perfeito. Meu nome é Antônio João Andraues, nasci dia dezenove de junho de 1954. O meu nome vem dessa data porque minha mãe é muito religiosa, e eu nasci exatamente no meio entre Santo Antônio e São João. Se você contar dia treze, que é Santo Antônio, e 24, que é São João, eu nasci no dia dezenove, portanto. Daí veio o meu nome, Antônio João. Poderia ser muito bem João Antônio, que é mais comum.

P/1 – É verdade. E você poderia falar quem são seus pais e que atividade eles desenvolviam?

R/1 – Bom, os meus pais sempre trabalharam com comércio. Eu sou filho mais novo de uma família de três irmãos. Nasci atrás de um balcão. Minha mãe, quando eu nasci, era dona de um armazém, e o que ela me contava é que ela me levava pra lá muito pequeno e havia umas caixas de engradado - antigamente os refrigerantes e as cervejas eram em vidro e as caixas eram de madeira - e ela forrava essas caixa de madeiras e me colocava ali deitado, atrás do balcão. Enquanto ela ficava trabalhando, eu ficava ali deitadinho, e de vez em quando ela parava pra amamentar, pra me alimentar. Então, eu acho que a coisa do sangue árabe veio da coisa do comércio, nasci praticamente atrás de um balcão, e fui criado assim.

P/1 – Que beleza.

R/1 – Então, os meus pais, os dois, tinham a mesma atividade, que era um comércio de alimento, armazém, no interior de São Paulo.

P/1 – Em que cidade?

R/1 – Em Itatiba, em Campinas... Quer dizer, teve a fase de Campinas, teve a fase de Itatiba e eles terminaram a...

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