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História

De volta para casa

Esta história contém:

Projeto Santa Cruz Cabrália e Belterra - Memória e Vida de seus Moradores

Realização Museu da Pessoa

Entrevista de Lucenildo Oliveira Lameira

Entrevistado por Gustavo Ribeiro Sanchez

Santarém, PA, 23 de Setembro de 2012

Código SCCB_HV019

Transcrito por Rachel Augusto

Revisado por Fernanda Micoski da Costa

P/1 - Oi, Lucenildo. Então, boa noite!

R - Boa noite!

P/1 - Vou começar sua entrevista. Vou pedir pra você falar seu nome completo, a data e o local de seu nascimento.

R - Sou Lucenildo Oliveira Lameira, da Comunidade (Padoleta?), é claro. Nascido em primeiro de fevereiro de 1978.

P/1 - Está certo. E aí, me conta uma coisa, você conheceu seus avós?

R - Conheci, cheguei a conhecer os meus avós.

P/1 - Que lembranças você tem deles? Como é que eles eram? O que é que você lembra deles?

R - Eu lembro muito do meu avô por uma coisa interessante, que foi ele que me ensinou a pescar. Já com minha avó, eu aprendi muito a respeitar as pessoas mais velhas. É o mais importante que eu tirei deles, né? Uma coisa que eu botei na minha cabeça foi o que consegui recolher deles pra usar até hoje.

P/1 - Está certo. Me conta um pouco de como eles eram, do que eles faziam. Você já falou que seu avô pescava. Me conta como é que eles eram, o que é que você lembra mais.

R - Em relação ao meu avô, a pesca era a profissão dele. Da minha avó, ela gostava muito mais era de roçada, cuidar mais da roça. Porque nessa época em que eles viveram, não existia como hoje. Naquela época, tudo que eles conseguiam era através... Se fosse algo da cidade, tinha que ser por troca, trocava o objeto. No caso, um saco de farinha com coisas da cidade, tipo troca. Hoje não, hoje já se faz diferente. Faz o produto, vende e já se faz compra em dinheiro. Antes era só por troca.

P/1 - Entendi. E você falou que aprendeu a pescar com seu avô, com é que foi essa história aí? Me conta um pouco isso.

R - Bom, o meu avô foi...

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Dados de acervo

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Projeto Santa Cruz Cabrália e Belterra - Memória e Vida de seus Moradores

Realização Museu da Pessoa

Entrevista de Lucenildo Oliveira Lameira

Entrevistado por Gustavo Ribeiro Sanchez

Santarém, PA, 23 de Setembro de 2012

Código SCCB_HV019

Transcrito por Rachel Augusto

Revisado por Fernanda Micoski da Costa

P/1 - Oi, Lucenildo. Então, boa noite!

R - Boa noite!

P/1 - Vou começar sua entrevista. Vou pedir pra você falar seu nome completo, a data e o local de seu nascimento.

R - Sou Lucenildo Oliveira Lameira, da Comunidade (Padoleta?), é claro. Nascido em primeiro de fevereiro de 1978.

P/1 - Está certo. E aí, me conta uma coisa, você conheceu seus avós?

R - Conheci, cheguei a conhecer os meus avós.

P/1 - Que lembranças você tem deles? Como é que eles eram? O que é que você lembra deles?

R - Eu lembro muito do meu avô por uma coisa interessante, que foi ele que me ensinou a pescar. Já com minha avó, eu aprendi muito a respeitar as pessoas mais velhas. É o mais importante que eu tirei deles, né? Uma coisa que eu botei na minha cabeça foi o que consegui recolher deles pra usar até hoje.

P/1 - Está certo. Me conta um pouco de como eles eram, do que eles faziam. Você já falou que seu avô pescava. Me conta como é que eles eram, o que é que você lembra mais.

R - Em relação ao meu avô, a pesca era a profissão dele. Da minha avó, ela gostava muito mais era de roçada, cuidar mais da roça. Porque nessa época em que eles viveram, não existia como hoje. Naquela época, tudo que eles conseguiam era através... Se fosse algo da cidade, tinha que ser por troca, trocava o objeto. No caso, um saco de farinha com coisas da cidade, tipo troca. Hoje não, hoje já se faz diferente. Faz o produto, vende e já se faz compra em dinheiro. Antes era só por troca.

P/1 - Entendi. E você falou que aprendeu a pescar com seu avô, com é que foi essa história aí? Me conta um pouco isso.

R - Bom, o meu avô foi...

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