Leslie Castro: Da barraca de praia à um documentário autoral.
Nascido em uma pequena cidade litorânea do Ceará, Leslie Castro carrega uma história com superação, amor à educação e paixão pela cultura. Filho de um pai cearense e uma mãe maranhense, ele cresceu em um ambiente humilde, onde a família administrava uma barraca de praia – ao mesmo tempo lar e fonte de renda. Aos poucos, os pais construíram uma vida melhor, e Leslie encontrou na escola e estudos uma forma de transformar seu futuro.
Sempre foi apaixonado pela educação
Incentivado pela mãe, Leslie sempre valorizou os estudos. Formou-se em Letras e tornou-se professor, profissão que escolheu por admiração aos seus professores da escola e pelo gosto pela língua portuguesa. Mesmo entendendo os desafios da educação hoje, como a desvalorização da carreira docente, Leslie segue lecionando e desabafa: “ Era algo que eu gostava e eu me dava muito bem, daí eu fui crescendo com isso na cabeça, aí eu quero ser professor! Eu gosto da escola e enfim. Hoje eu não tenho mais essa esse pensamento sabe? Se fosse hoje eu não faria mais essa escolha, só que tipo assim o Leslie de 10 anos atrás, ele optou por isso porque era algo que ele gostava muito era algo que por exemplo, ele via que que ele ia se dar bem na vida porque a escola sempre foi um ambiente muito presente na vida dele.”
Arte e cultura como ferramentas de transformação
Leslie não se limitou apenas à sala de aula e a sua graduação. Desde jovem, envolveu-se com quadrilhas juninas, atividade que ajudou ele a fundar a Compasso da Maré, grupo que representou sua cidade em festivais. Mais tarde, criou o Bloco do Peixe-Boi, unindo pessoas e a paixão do carnaval local. Além disso, foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e conseguiu produzir o documentário A Redonda de Antigamente, registrando memórias de moradores mais velhos para preservar a história da comunidade Redonda. Seu trabalho com a arte mostra como a...
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Leslie Castro: Da barraca de praia à um documentário autoral.
Nascido em uma pequena cidade litorânea do Ceará, Leslie Castro carrega uma história com superação, amor à educação e paixão pela cultura. Filho de um pai cearense e uma mãe maranhense, ele cresceu em um ambiente humilde, onde a família administrava uma barraca de praia – ao mesmo tempo lar e fonte de renda. Aos poucos, os pais construíram uma vida melhor, e Leslie encontrou na escola e estudos uma forma de transformar seu futuro.
Sempre foi apaixonado pela educação
Incentivado pela mãe, Leslie sempre valorizou os estudos. Formou-se em Letras e tornou-se professor, profissão que escolheu por admiração aos seus professores da escola e pelo gosto pela língua portuguesa. Mesmo entendendo os desafios da educação hoje, como a desvalorização da carreira docente, Leslie segue lecionando e desabafa: “ Era algo que eu gostava e eu me dava muito bem, daí eu fui crescendo com isso na cabeça, aí eu quero ser professor! Eu gosto da escola e enfim. Hoje eu não tenho mais essa esse pensamento sabe? Se fosse hoje eu não faria mais essa escolha, só que tipo assim o Leslie de 10 anos atrás, ele optou por isso porque era algo que ele gostava muito era algo que por exemplo, ele via que que ele ia se dar bem na vida porque a escola sempre foi um ambiente muito presente na vida dele.”
Arte e cultura como ferramentas de transformação
Leslie não se limitou apenas à sala de aula e a sua graduação. Desde jovem, envolveu-se com quadrilhas juninas, atividade que ajudou ele a fundar a Compasso da Maré, grupo que representou sua cidade em festivais. Mais tarde, criou o Bloco do Peixe-Boi, unindo pessoas e a paixão do carnaval local. Além disso, foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e conseguiu produzir o documentário A Redonda de Antigamente, registrando memórias de moradores mais velhos para preservar a história da comunidade Redonda. Seu trabalho com a arte mostra como a cultura pode unir pessoas e fortalecer identidades.
Sonhos e raízes que permanecem
Atualmente, Leslie planeja ingressar em um mestrado para pesquisar arte, além de querer continuar seus projetos de quadrilha, luta por mais políticas públicas para a área de incentivo cultural local. Seu maior desejo é ver sua comunidade valorizada, com mais oportunidades para artistas e jovens: “Assim, vejo que a política é um dos únicos meios de transformação social que a gente tem né? Então eu espero, o meu sonho muito é que entre um representante um dia aqui na minha cidade que reconheça o potencial cultural e artístico que nós temos, porque aqui temos grandes grupos, nós temos grandes artistas, né? E eu queria e almejo muito que haja investimento, mais investimento...”
Após a perda da sua mãe, há dois anos, Leslie tem ainda mais vontade em honrar as origens de sua família. Mesmo com planos de viajar pelo Brasil, ele não imagina deixar sua cidade para sempre – afinal, é ali que sua história e seu coração permanecem.
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