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Por: Museu da Pessoa,

Cultura no DNA

Esta história contém:

Cultura no DNA

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A história é mais ou menos assim, minha mãe ficou grávida e os meus país vieram morar no Campo Limpo, montaram uma farmácia num salão na frente de casa, a primeira farmácia do Campo limpo, na Estrada do Campo Limpo, era uma casa grande, éramos em cinco irmãos, lembro da poeira que levantava quando passava algum carro, a casa tinha muro baixo e portão baixo, lembro das brincadeiras de crianças nas árvores no quintal. Hoje moro em um apartamento atrás de onde ficava essa casa, olha pra lá é parece que vejo a goiabeira que subia para brincar e só descia quando a poeira dos carros baixava. Nossa infância era muito rica, tinha todas as brincadeiras tradicionais. Meu pai era um homem voltado para o comércio, teve a farmácia e depois entrou no ramo da construção, ele comprava terrenos na região, construa e depois vendia, abriu uma imobiliária onde era a farmácia. Em 67 mais ou menos ele montou um espaço de filmagem no Jd. Sta. Tereza, nessa cinematográfica acontecia shows, gravação de filmes, o apelido dele era Mestiço e ele começou a gravar como a personagem Zorro Brasileiro, ele andava todo vestido de zorro na rua e isso me dava muita vergonha, hoje eu tenho orgulho de contar, mas imagina andar ao lado do seu pai todo caracterizado? Ao mesmo tempo ele fazia um programa na rádio América, esse programa de rádio fazia propaganda da imobiliária, do filme, eu na época com 8 anos era uma das personagens do filme, meu nome era Inaiá, mas todas essa filmagens ficaram com empresário, só sobraram algumas fotos de recordação, meu pai foi um marco na história do Campo Limpo, eu faço uma ponte do que ele fazia com o que a gente faz hoje. Minha mãe era uma pessoa muito apoiadora, mas sofreu muito com essa história, meu pai foi envolvido com muitas mulheres, tenho outros irmãos que apareceram tanto antes do casamento, como depois do casamento, ao todo somos em 13 irmãos, teve período que esses irmãos moraram com a gente e minha mãe...

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Depoimento de Diane Padial

Entrevistada por Ane Alves e Alisson da Paz

São Paulo, 08 de abril de 2020

Conclusão do curso TSM 2019

Transcrito por Ane Alves

P/1 – Primeiro preciso que você fale seu nome, local e data de nascimento?

R – Diane de Oliveira Padial, eu moro em São Paulo, Campo Limpo, nascida em 18/01/1959

P/2 – Aonde você nasceu?

R - São Paulo

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Joaquim Antônio Padial e Ilda Vasconcelos de Oliveira Padial

P/1 – Seus pais também nasceram em São Paulo?

R – Não eles vieram do interior, minha mãe nasceu no interior de São Paulo, Noroeste, foi na cidade de, esqueci o nome da cidade, acho que é Brauna, uma cidadezinha bem pequenininha no interior

P/1 – E o seu pai?

R - E o meu pai e da região de São José do Rio Preto

P/1 – Qual era a profissão dos seus pais, o que eles faziam?

R - Olha, a minha mãe quando ela veio para São Paulo em busca de melhores condições de vida, aqui ela trabalhou um tempo no hospital das Clinicas, quando ela chegou eu acho em São Paulo, eu acho que ela trabalhava na área de serviços, auxiliar. E o meu pai era tanta coisa assim de profissão, quando eu nasci meu pai tinha uma farmácia, naquele momento, foi a primeira farmácia do Campo Limpo, foi o meu pai o fundador.

P/1 – Então, quando você nasceu eles já moravam no Campo Limpo?

R – O, a história e mais ou menos assim, minha mãe ficou grávida, tanto é que eu sempre escutei que eu nasci de 7 meses, mas nunca acreditei, né! Eles casaram, eles vieram para o Campo Limpo e montaram a farmácia, eles vieram juntos, não é que eles já moravam aqui.

P/1 – Quando você nasceu, a primeira casa que você morou foi no Campo Limpo?

R – Primeira casa no Campo Limpo

P/1 – Volta um pouquinho no tempo e tenta lembrar como era essa casa pra falar pra gente, como foi sua infância nessa casa?

R – As minhas primeiras lembranças do Campo Limpo elas são relacionadas a Estrada do Campo Limpo, porque...

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