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Personagem: Celanira Pires Lima
Por: Museu da Pessoa, 8 de maio de 2004

Costurando a vida

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P/1 – Bom dia, dona Celanira.

R – Bom dia.

P/1 – Está nervosa?

R – Não.

P/1 – A senhora pode olhar para mim...

R – Tá bom.

P/1 –... Esquece que o André está aqui gravando, faz de conta que eu estou na sua sala. A gente costuma começar, pedindo para que as pessoas se apresentem, então, eu gostaria que a senhora dissesse o seu nome completo, a data e o local de nascimento.

R­ – Eu me chamo...

P/1 – Isso, meu nome é...

R­ – Meu nome é Celanira Pires Lima, nascida em São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, em 1932.

P/1 – Rio Grande do Sul. Então, esse friozinho que está hoje aqui...

R­ – Nem está incomodando.

P/1 –... Não está incomodando. Seus pais nasceram também em São Luiz Gonzaga?

R­ – Não, eles nasceram em São Borja.

P/1 – São Borja fica...

R – No Rio Grande do Sul, bem lá em baixo.

P/1 – Lá perto da fronteira?

R – Na fronteira mesmo, isso aí.

P/1 – Então, a senhora é filha de gaúchos da fronteira?

R – De gaúchos da fronteira, isso aí.

P/1 – E por que eles foram viver em São Luiz Gonzaga?

R – Ah, meu pai mudou... Porque de fato meu pai nasceu em São Borja, minha mãe, mas eles foram morar lá perto de São Luiz Gonzaga, por isso que eu nasci lá.

P/1 – E como que eles se chamavam? Seu pai, e sua mãe?

R – Meu pai chamava Izildoro Pires, e a minha mãe Maria Janciana Correa.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Agricultor. La num sítio que nós fomos criados.

P/1 – E eles plantavam o que lá?

R – Tudo. Arroz, feijão, milho, toda essa...

P/1 – Mas plantavam para consumo próprio, ou para vender?

R – Para vender. E criavam suínos, galinhas, tudo que tem em sítio, que é criado.

P/1 – Como foi a infância da senhora nesse sítio?

R – Muito trabalho. Sabe como é? As crianças de primeiro começavam cedo. Aliás, tinham que ajudar a...

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Programa Museu Aberto

Entrevistada por Carla Vidal

Depoimento de Celanira Pires Lima

São Paulo 08/05/2004

Realização Instituto Museu da Pessoa.net

Entrevista número: MA_HV069

Transcrito por Bruno Menucci

Revisado por Fernanda Regina

P/1 – Bom dia, dona Celanira.

R – Bom dia.

P/1 – Está nervosa?

R – Não.

P/1 – A senhora pode olhar para mim...

R – Tá bom.

P/1 –... Esquece que o André está aqui gravando, faz de conta que eu estou na sua sala. A gente costuma começar, pedindo para que as pessoas se apresentem, então, eu gostaria que a senhora dissesse o seu nome completo, a data e o local de nascimento.

R¬ – Eu me chamo...

P/1 – Isso, meu nome é...

R¬ – Meu nome é Celanira Pires Lima, nascida em São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, em 1932.

P/1 – Rio Grande do Sul. Então, esse friozinho que está hoje aqui...

R¬ – Nem está incomodando.

P/1 –... Não está incomodando. Seus pais nasceram também em São Luiz Gonzaga?

R¬ – Não, eles nasceram em São Borja.

P/1 – São Borja fica...

R – No Rio Grande do Sul, bem lá em baixo.

P/1 – Lá perto da fronteira?

R – Na fronteira mesmo, isso aí.

P/1 – Então, a senhora é filha de gaúchos da fronteira?

R – De gaúchos da fronteira, isso aí.

P/1 – E por que eles foram viver em São Luiz Gonzaga?

R – Ah, meu pai mudou... Porque de fato meu pai nasceu em São Borja, minha mãe, mas eles foram morar lá perto de São Luiz Gonzaga, por isso que eu nasci lá.

P/1 – E como que eles se chamavam? Seu pai, e sua mãe?

R – Meu pai chamava Izildoro Pires, e a minha mãe Maria Janciana Correa.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Agricultor. La num sítio que nós fomos criados.

P/1 – E eles plantavam o que lá?

R – Tudo. Arroz, feijão, milho, toda essa...

P/1 – Mas plantavam para consumo próprio, ou para vender?

R – Para vender. E criavam suínos, galinhas, tudo que tem em sítio, que é criado.

P/1 – Como foi a infância da senhora nesse sítio?

R –...

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