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Personagem: Aryel Veríssimo
Por: Museu da Pessoa, 11 de fevereiro de 2025

Conexões Cósmicas

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Seu filho não tem nada. Seu filho é médium.

Eu sou Agnaldo Veríssimo de Carvalho, mas eu uso o nome de Aryel Veríssimo. Quando eu fui para a Índia, eu tinha que ter um nome indiano, mas eu não quis, não me identifiquei. Foi quando lembrei que tinha um anjo da guarda que se chamava Aryel, que é um nome masculino e feminino, depende do lugar, depende das pessoas, então eu resolvi que seria Aryel.

Eu tive uma mãe que nunca me recriminou. Ela foi o meu suporte e talvez por isso eu tenha existido. Minha mãe era uma serpente de luz absurda, ela trabalhava na Telefônica e era também benzedeira, mas ela não benzia assim para qualquer pessoas. Ela sabia quando você estava doente e fazia três dias, aí você ficava bem. A minha mãe era impressionante.

Eu era uma criança diferente. Uma parte da minha família era evangélica, e a outra parte, católica. Eu era uma criança que falava com espírito. Algumas pessoas da família falavam: “Esse menino é louco, leva no médico, leva no médico”. Um dia minha mãe me levou ao médico, eu devia ter seis anos. O médico virou para a minha mãe e falou: “Olha mãe, seu filho não tem nada. Seu filho é espírita, ou médium”. Eu falei: “É isso doutor”.

Meu pai não me aceitava muito bem, era uma relação meio tóxica. Naquela época, ele tinha problemas com alcoolismo. Ele me prendia para eu não fosse brincar, porque acho que ele tinha medo de quem eu era, medo do que as pessoas fossem fazer, ele não me aceitava tão bem.

Eu sofri muito nesse período. Era uma época em que a sexualidade era muito difícil, assim como a aceitação das pessoas, era tudo muito difícil. Eu sofri muito bullying no caminho da escola. Eu era miudinho, magrinho, e os meninos mais malvados queriam me bater, roubar meu lápis, abusar, enfim. Logo me tornei amigo dos professores e comecei a ser importante para a escola, porque eu fazia o jornalzinho da escola com nove, dez anos de idade. Era um instinto...

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