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Personagem: Júlia Maia
Por: Júlia Maia,

Como virei sambista - Histórias de uma cantora baiana no Rio

Esta história contém:

Minha primeira visão do Rio de Janeiro mexeu com meu mundo. Um sentimento de pertencimento, de identificação. Inexplicável. Sei que é meio óbvio falar isso, mas a cidade é indiscutivelmente maravilhosa. Além de uma beleza natural completamente diferente da que estou acostumada aqui em Salvador, o Rio é um lugar efervescente. Todos os dias da semana, em cada esquina, tem uma roda de samba, o povo junto cantando e batucando na mesa numa alegria que só o samba te faz sentir. Para mim, uma recém-descoberta cantora e compositora de samba, tudo isso é muito lindo. Emocionante. Fui para o Rio para aprender sobre esse estilo que tomou conta da minha vida de forma tão intensa. Definitivamente não havia lugar mais indicado...

Embarquei cheia de expectativas. Não é todo dia que se recebe um convite para cantar em outra cidade, muito menos no Rio, o lugar do samba. O Panela di Barro, grupo de choro e samba que me fez o convite, toca em casas tradicionais da Lapa e de Santa Teresa. Meu primeiro show foi sexta-feira, 31.08, na estilosa Estrela da Lapa.

Frio na barriga, insegurança de principiante (apesar de cantar desde os sete anos de idade...), os meninos do grupo me receberam muito bem, e quando cantamos juntos, imediatamente fiz amigos para toda vida. Surgiu ali uma cumplicidade que foi coroada com um samba, feito por mim e pelo bandolinista, meu primo Denis – ‘Panela do Samba’, reflexo da mistura Rio-Bahia que surgiu do nosso encontro.

Sexta-feira, para o Panela, é dia de plantão dobrado, então saímos da Lapa para o Bar do Juarez, em Santa Tereza, onde fazem uma roda de samba, a primeira que participei. Nunca mais me esqueço. Coisa mais democrática é uma roda de samba Todo mundo participa de algum jeito, não tem repertório, todo mundo canta o que quiser... Esse primeiro dia deu o tom de toda a minha viagem.

Não passei um dia sem cantar Fui a muitas rodas de samba tradicionais: Pedra do Sal, Beco do Rato, Casa Rosa, Samba na Fonte, que me...

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