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História

Como me tornei professora

Esta história contém:

Meu nome é Suene Marques Carvalho, tenho 29 anos, casada e não tenho filhos. Quanto fiz 18 anos e terminei o ensino médio, minha mãe queria muito que eu fizesse um curso superior e se propôs a pagar, já que eu não trabalhava na época, isso foi em 2006. A princípio, eu queria cursar administração, porque eu pensava ser uma pessoa extremamente racional e adorava exatas (nada que precisasse pensar e refletir muito). Quando procurei o polo da Unimes, em minha cidade, ainda não havia alunos suficientes para formar uma turma de administração. Foi então que minha mãe praticamente me obrigou a cursar o curso de pedagogia, mesmo estando contrariada com a ideia.

No meu pensar, eu não gostava muito de criança pelo fato delas gritarem muito, fazerem muita birra, serem mimadas e fazerem apenas o que queriam. Pensava assim, porque quando eu fiz 10 anos, em 1998, minha mãe engravidou da minha irmã mais nova e eu tive que assumir responsabilidades como cuidar dela, sair correndo da escola, para chegar em casa, esquentar o almoço e leva-la a creche e a tarde ir busca-la. Bom, voltando ao assunto, da escolha de cursar pedagogia, eu achava um verdadeiro tédio esse curso, não me identificava e não conseguia me ver rodeada de crianças “chorando na minha cabeça”. A minha infelicidade durou um ano. Era um verdadeiro martírio. Até que em uma briga com minha mãe decidi largar a faculdade e ir trabalhar. Não me arrependo disso, pois se não fosse assim, eu não teria me descoberto tão feliz hoje.

Depois de sete anos longe dos bancos escolares e de ter trabalhado em diversas áreas como balconista, vendedora, doméstica, babá, auxiliar de produção e operadora de caixa, me vi desempregada, depressiva, com tempo ocioso de sobra e infeliz. Foi então que novamente minha mãe, me convenceu a fazer o curso técnico em Magistério e eu concordei, já que estava “à toa” mesmo. Foram os dois anos mais incríveis da minha vida, onde pude...

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Palavras-chave: vida, magistério, gratificação

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