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Minha história começa no dia 19 de junho de 1966. Segundo minha mãe, era domingo e nasci às nove horas da noite. É óbvio que era outono... Acho que é por isso que até hoje eu gosto mais de tempo frio do que calor.

Nasci no bairro do Ipiranga, na capital de São Paulo, mas esse bairro não acompanhou meu crescimento.

Os fatos mais antigos de que tenho lembrança ocorreram aos meus quatro anos de idade. Morávamos em casa própria no bairro de Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Certa vez, como minha mãe sempre fazia bolo, e eu, gulosa (como sou até hoje) estava sempre me deliciando com eles, um dia perguntei para ela como cabiam na barriga taaaantos bolos que eu já comera. Bem... Não lembro a resposta dela (será que ela respondeu?).

De lá, mudamos para a cidade litorânea paulista chamada Praia Grande. Meu pai trocou o emprego em uma seguradora pelo de zelador, e trocamos nossa casa própria por um apartamento “de zelador” em um prédio naquela cidade. Isso causou discussão durante muito tempo, entre minha mãe e meu pai, pela venda muito barata da casa própria, mas isso é outro papo, e a biografia é sobre mim...

Moramos cerca de um ano em Praia Grande. Eu fiz cinco anos de idade residindo lá. Aliás, sempre gostei do número cinco, e pensei ‘Ah, como eu queria não sair mais dessa idade...’ É, eu já tinha consciência de que ser adulto era muito difícil e que ser criança era mais, digamos, ‘light’ (usando um termo bem atual).

As melhores lembranças dessa fase eram o programa Vila Sésamo na TV (a TV só pegava quando a Serra do Mar não estava encoberta por chuva ou névoa) e a Revista Recreio. Minha mãe começou sozinha a me ensinar a escrever. Mas como não tinha escola para mim em Praia Grande, voltamos para São Paulo. Eu já era “semi-alfabetizada” e não precisei fazer o pré-primário ao entrar no Colégio Santa Catarina de Sena, particular, de freiras, no bairro do Paraíso (entrei direto no Primeiro Ano...

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