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Carta ao avô

Esta história contém:

Por volta do ano de 1967, eu tinha doze anos, morava na zona rural a cinco km. da cidade de São Bento do Sapucaí/SP., meus avós moravam em Cambará/PR.

Minha mãe me disse: Luizinho, ocê vai no correio e manda uma carta,

me deu um papelzinho com o endereço e me disse, pedi para o homem do correio escrever no envelope:

José Theodoro da Silva

Aos cuidados do senhor Viccarius

Cambará-PR

Assim, fui para a cidade de São Bento do Sapucaí/SP, ao correio que ficava na rua Capitão Mor Inacio Marcondes, bairro do Bumba.

O chefe era o Sr. Geraldo Coutinho, o carteiro era o Sr. Benedito, conhecido como dito carteiro, naquele tempo o uniforme do carteiro era, calça azul-marinho, camisa cor de cinza manga comprida, kepi, gravata preta e sapato preto, a bicicleta tinha um bagageiro para transporte das correspondências, e uma buzina tipo de charrete, o carteiro chegava na residência, buzinava e gritava, "carteiro!!!", lembrando que naquele tempo, além das correspondências, o carteiro distribuía também o jornal "A Folha de São Paulo."

Quando cheguei no correio, a agência estava lotada, me lembro que uma cliente por nome Mercedes estava lá e o chefe disse:

- Mercedes o que é o seu? Ela disse, quero passar um telegrama, ele disse:

- Telegrama? Depois passado um pouco me disse:

- Rapaizinho o que é o seu? Eu disse:

- Quero mandar uma carta para o Paraná, mas preciso que o Senhor escreva no envelope pra mim, ele me disse:

- Escrever ainda?? Assim ele subscritou o envelope e eu mandei a carta para meu avô.

Este fato aconteceu há 45 anos.

Por esta razão meu deu vontade trabalhar nos correios, onde iniciei como carteiro, e já se passaram 30 anos, e hoje sou gerente.

Palavras-chave: carteiro, correios 350 anos, carta

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