P - Para começar eu gostaria que você dissesse seu nome completo, local e data de nascimento. R - Meu nome é Carlos Roberto da Silva, resido em Araçatuba, tenho 46 anos, nascido a 14 de junho de 55, exatamente. P - E você nasceu onde? R - Eu nasci em Buritama, Estado de São Paulo P - E a sua formação é? Sua profissão? R - Ciências Econômicas, mas incompleto, faltou um ano para acabar. P - E você conheceu o Aché como? R - A maneira como eu entrei no Aché foi meio, eu diria novelística, porque na época eu estava morando em São Bernardo do Campo, com intenção de ir para Araçatuba ou São José do Rio Preto e nessa transação, ou com essa mudança de endereço, fez com que eu fosse para São José do Rio Preto num dia anterior para procurar uma locação de imóvel lá. Porque depois eu iria trazer uma representação química de São Paulo para o interior, então o centro de São José do Rio Preto seria o mais indicado porque tem bastante indústria de confecção e o produto químico que eu estaria levando para lá era justamente nessa área. Por isso eu fui com um dia de antecedência para São José do Rio Preto, me hospedei num hotel beira-rio para que no outro dia eu estivesse bem disposto em procurar uma locação de imóveis. Eu pernoitei lá, e no outro dia no café da manhã, eu estava no salão do café e há mais ou menos 10 m de distância uma outra pessoa, engravatada, bonitinho, fazendo uns cálculos, os pedidos. Eu fui lendo jornal e me veio a idéia: “Eu vou levantar e vou até aquela pessoa e perguntar se conhece bem a região aqui.” Porque percebi que era uma pessoa que viajava, e eu pouco conhecia. Aí me levantei, fui lá e cumprimentei a pessoa, ele me olhou assustado, interrompeu o que estava fazendo. E eu comecei interrogá-lo, começamos a conversar até que de repente ele falou que era gerente regional do Aché e que estava naquele hotel justamente para fazer umas entrevistas, porque havia um certo...
Continuar leituraP - Para começar eu gostaria que você dissesse seu nome completo, local e data de nascimento. R - Meu nome é Carlos Roberto da Silva, resido em Araçatuba, tenho 46 anos, nascido a 14 de junho de 55, exatamente. P - E você nasceu onde? R - Eu nasci em Buritama, Estado de São Paulo P - E a sua formação é? Sua profissão? R - Ciências Econômicas, mas incompleto, faltou um ano para acabar. P - E você conheceu o Aché como? R - A maneira como eu entrei no Aché foi meio, eu diria novelística, porque na época eu estava morando em São Bernardo do Campo, com intenção de ir para Araçatuba ou São José do Rio Preto e nessa transação, ou com essa mudança de endereço, fez com que eu fosse para São José do Rio Preto num dia anterior para procurar uma locação de imóvel lá. Porque depois eu iria trazer uma representação química de São Paulo para o interior, então o centro de São José do Rio Preto seria o mais indicado porque tem bastante indústria de confecção e o produto químico que eu estaria levando para lá era justamente nessa área. Por isso eu fui com um dia de antecedência para São José do Rio Preto, me hospedei num hotel beira-rio para que no outro dia eu estivesse bem disposto em procurar uma locação de imóveis. Eu pernoitei lá, e no outro dia no café da manhã, eu estava no salão do café e há mais ou menos 10 m de distância uma outra pessoa, engravatada, bonitinho, fazendo uns cálculos, os pedidos. Eu fui lendo jornal e me veio a idéia: “Eu vou levantar e vou até aquela pessoa e perguntar se conhece bem a região aqui.” Porque percebi que era uma pessoa que viajava, e eu pouco conhecia. Aí me levantei, fui lá e cumprimentei a pessoa, ele me olhou assustado, interrompeu o que estava fazendo. E eu comecei interrogá-lo, começamos a conversar até que de repente ele falou que era gerente regional do Aché e que estava naquele hotel justamente para fazer umas entrevistas, porque havia um certo nú,erro de candidatos e ele teria que admitir um ali. E aquele era o dia. Ele já estava na eliminatória e no outro dia ele teria que partir para Araçatuba. E a minha família, nesse ínterim, que já estava na casa dos meus pais, em Mirandópolis, a 70 Km de Araçatuba, também despertou a curiosidade de eu conhecer mais a região de Araçatuba. E na conversa, ele foi me explicando, eu então perguntei a ele: “Esse ramo de farmacêutico é muito difícil para a pessoa entrar?” Porque eu já tinha informação de que era meio fechado. Ele disse: “Não, não é. Existe possibilidade de você entrar também um dia. Você tem que ter uma boa comunicação, aparência, facilidade de assimilação, tudo isso faz parte, mas não é difícil.” Aí conversando com ele, eu pedi se ele podia falar mais sobre laboratório, e ele começou a contar há quanto tempo ele trabalhava. E aí ele me perguntou se eu não gostaria, já que eu estava ali, de fazer uma ficha e um teste. E eu aceitei de pronto em fazer um teste. Ele perguntou para mim quantos quilômetros tinha de Mirandópolis a Araçatuba. Eu sabia de cor porque meus pais moravam ali. E de Mirandópolis a Andradina, de Araçatuba a Três Lagoas, São José do Rio Preto a Três Lagoas, fez essas perguntas e eu fui respondendo. E aí ele me deu um papel onde eu preenchi questões de matemática, português, umas 30 questões de conhecimentos gerais. Ele me deixou lá fazendo isso e foi fazer a entrevista com as pessoas. Ele falou assim: “À uma e meia da tarde eu volto e a gente conversa mais.” E assim foi. Fiz tudo isso e quando foi uma e meia da tarde, ele foi corrigir minhas provas, fez mais uma entrevista, e falou para mim: “Olha, você foi aprovado. Você vai poupar meu trabalho de ir até Araçatuba.” Onde já tinha de 15 a 20 candidatos esperando para serem entrevistados. “Você foi escolhido, providencie seus documentos que daqui mesmo eu já vou para Bauru.” Onde é a sede da regional na época. E assim fez. Quando ele chegou em Bauru e informou isso para o diretor geral, na época o senhor Morales, quase apanhou. O diretor falou para ele: “Mas você é louco? Como o senhor admite um cara que está morando em São Bernardo do Campo, não tem uma residência em Araçatuba, nem em São José do Rio Preto, e você admite para trabalhar em Araçatuba?” Ele assumiu toda responsabilidade, naquela época a gente tinha uma cota para bater mensal, e saía nas estratégias a evolução ou não da pessoa, daquilo que ele vendia. E no segundo mês que eu já estava trabalhando no Aché, no meu setor, eu fui um dos líderes de venda do mês. E assim ficou registrada minha entrada no Aché, que foi de maneira inesperada. Que por sinal devia ser antes daquela data, porque não me arrependi de ter entrado. Hoje estou com 12 anos de Aché e me sinto muito lisonjeado por ter tido essa oportunidade. P - E você não tinha pensado em ser propagandista antes? R - Nunca tinha pensado, de jeito nenhum. Eu tinha até raiva, que às vezes a gente ia no consultório, chegavam aqueles malas pretas e passavam na frente da gente, como hoje tem muita gente que ainda olha meio torto, mas... P - E do Aché você já tinha ouvido falar? R - Já, eu já conhecia o nome do laboratório. Mas o que ele era, o poder que ele tinha, eu não imaginava. P - E nessa época, há doze anos, quando você entrou, como era trabalhar no Aché? Você foi trabalhar em Araçatuba, você ficava lá ou viajava? R - Não, justamente esse foi um dos entraves, para que eu repensasse o convite de entrar no laboratório quando me foi feito. Porque minha esposa falava para mim: “Se a gente for para o interior, eu vou te pedir de coração que você faça alguma coisa, mas que não seja de viajar. Só alguma coisa se for sair cedo e voltar a tarde, igual aqui.” E aconteceu justamente o contrário, né? E o meu pensamento foi esse quando ele falou para eu providenciar meus documentos. Então tem 180 km de São José do Rio Preto até Mirandópolis e eu fiquei pensando nesse caminho: “E agora, como eu vou explicar para minha esposa que eu vou trabalhar para o Aché, que eu vou sair Segunda-feira e vou voltar na Sexta-feira?” Então realmente foi uma decisão drástica na minha vida. P - E ela aceitou? R - A princípio ela ficou meio assim... Mas daí eu falei: “A gente vai ganhar tanto.” (risos) Quer dizer, eu conquistei pela remuneração. Aí, ela disse: “Olha, é um sacrifício. Mas você vai mesmo?” “Eu já aceitei.” E ela: “Eu te dou uma força.” Me deu uma força também porque sem ela, eu não estaria aqui. P - E como era a sua rotina quando você entrou? O que mudou ao longo desse tempo? R - Mudou muito. Como eu disse, a gente saía na Segunda-feira e voltava na Sexta-feira. Minha esposa começou a participar muito mais ainda da educação dos filhos, ela é hoje mais de 50% na nossa família, na educação que eles tem. Então isso mudou bastante, porque eu sou muito apegado a esse lado família, então eu tive que conciliar duas coisas. Para mim foi a mudança maior. P - E no Aché, antes vocês ganhavam o carro ou não, como era? R - Ah Isso aí também foi uma história, teve vários fatores, que nossa... Quando eu comecei era carro próprio, a empresa só pagava o combustível. O que acontecia com o carro, pneu, desgaste, era do seu bolso. Depois veio o carro comunitário, que foi uma idéia boa a princípio, se fosse a curto prazo. Mas tem um monte de gente que ficou um longo tempo trabalhando em parceria. Um era o titular do carro e trabalhava com outra pessoa. P - Você chegou a trabalhar com parceria? R - Trabalhei com parceria. Por sinal entrou um colega na época e eu fui ensiná-lo a trabalhar, né? E eu trabalhei com esse colega dois anos, 21 dias e 132 horas. Eu contei, porque foi difícil. Foi para pagar os pecados, mas tudo bem. Como se diz que todo mundo tem uma cruz para carregar, eu carreguei esse indivíduo por todo esse prazo aí. P - Mas grandes amizades também? R - É, grandes amizades, porque você começa a conhecer, a conviver. Nesse caso, com carro comunitário, como foi na época, você passa a saber tudo da pessoa, são 24 horas, quando está viajando. Até a propaganda médica entra junto com você, porque as especialidades eram as mesmas. Então onde você ia, a pessoa estava junto. Ia para o hotel, ia tomar café da manhã, almoçar junto, se estava na mesma cidade, levava ele para casa, depois ia para a sua. Era um Jarbas, motorista particular. (risos) P - E vocês se hospedavam em hotéis? R - Exatamente. E para diminuir as despesas, dormia no mesmo quarto. Então a gente sabia se a pessoa roncava, se a cueca era de bolinha ou não... (risos) Tinha essas particularidades, essa liberdade, que gerava gozação em muitos casos. Principalmente tinha inveja também dos concorrentes. Porque os concorrentes quando estavam numa região longínqua, como lá para o Mato Grosso, que a gente ia até Cassilândia, Paranaíba, e a gente ia acompanhado assim. E para o concorrente, que é sozinho, é triste, para aqueles lados. Então, aí era boa a companhia. P - Por que era triste? R - Porque você a semana toda fora e longe de casa, ir por uma estrada daquelas, que você contava os carros que passavam, sem movimento. Tem hora que bate uma solidão, uma canseira, então a pessoa na época que trabalhava junto, naquela hora ajudava. P - Qual foi a região mais diferente que você fez? R - Exatamente essa, Cassilândia. Foi o mais distante, em Mato Grosso do Sul. Então tinha umas estradas boiadeiras por ali, passava no meio dos bois, fazia até um turismo também. A estrada era de asfalto mesmo, mas estrada boiadeira também. Para aqueles lados eles não diferenciam terra nem asfalto, a estrada é aquela. P - O que é estrada boiadeira, Carlos? R - É aquela... No mato Grosso ainda se usa muito o transporte de boiada de uma fazenda para outra, ou de uma cidade para outra, mas sem a utilização de caminhões de boi. Então vai por chão, a boiada vai caminhando, dois mil, três mil bois. E os boiadeiros vão tocando, com chapelão, berrante, aquela comitiva toda. Até tem um fato, uma vez eu trabalhando na cidade de Brasilândia, a 60 km de Três Lagoas. E eu fui visitar três médicos lá e o carro estava limpinho. De repente nós alcançamos, porque lá a gente vai devagarinho, alcançamos uma boiada na estrada, com umas duas mil, três mil cabeças de boi mais ou menos e nós tínhamos que passar por aquela boiada. E os estrumes daquilo lá, porque aquilo anda fazendo um rastro, não é? Chegamos em Brasilândia, tivemos que ligar o limpador de pára brisa (risos), que aquilo lambuzou mais ainda, acabamos de chegar na cidade com a cabeça do lado de fora para enxergar a estrada. Aí levei o carro num posto, enquanto nós visitávamos os três médicos, para dar uma lavada. O cara lavou porque tinha ficado impregnado de estrume. Aí na volta, encontramos a boiada de novo. (risos) Conclusão: chegamos em Três Lagoas pior do que nós estávamos. Tudo sujo de merda, mas fazer o quê? Isso ficou marcado também (risos). P - E a cidade mais inusitada, que você achou mais pitoresca? R - Ah Cidade mais pitoresca... Tem Aparecida do Taboado, fica na divisa do Estado de São Paulo com Mato Grosso. Então você atravessa Santa Fé do Sul, naquela época tinha balsa, hoje tem ponte, hoje tá bonito lá. E era largo o local onde você atravessava de balsa, é onde encontra o rio Grande com o rio Paraná, é o encontro das águas. Fica na divisa de Estado, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Então ali era gostoso, pitoresco, porque você vê aquele monte de água, o encontro das águas, aquelas ondas que se formavam quando ventava muito, era um clima de aventura para aqueles lados. P - Indiana Jones? R - Mais ou menos isso. P - E como era o relacionamento com o médico nesses diferentes locais? R - Cada médico tem uma conduta, um tipo de ação, uma maneira de te receber. Eu particularmente gosto muito de trabalhar nessa região, porque os médicos todos não são estrela. Nos recebem bem, levantam da sua cadeira, dá a volta na mesa, te cumprimenta, tanto na hora que você chega como na hora que você sai. Então é uma educação muito grande, uma simplicidade para atender. Então essa é uma particularidade do meu setor, da região. P - E você tem um jeito seu de propagar medicamento? Qual é a sua característica? R - Eu tenho meu jeito próprio. Bem livre, totalmente desengessado. Eu não me prendo a ninguém que esteja em volta, eu faço uma propaganda bem livre mesmo, aberta. Extrovertida, por sinal. Se o médico não está receitando, e como eu tenho liberdade com eles, que graças a esses 12 anos eu conquistei, então eu utilizo bastante essa liberdade nas minhas propagandas. P - E tem um diferencial do jeito de o Aché propagar os remédios em comparação com os concorrentes? R - Eu diria que sim, porque o propagandista acheano se identifica bem com os médicos. Todos que eu conheço do meu setor tem uma identificação ímpar com os médicos, é chamado pelo nome. A gente percebe quando entram três, quatro representantes no mesmo momento numa mesma sala, de outros laboratórios, modéstia à parte, a gente vê a diferença com que o médico nos trata. Eu particularmente sinto muito isso. Os médicos confidenciam para mim coisas que não falam com outros colegas concorrentes. Isso é um diferencial para mim. P - E acontece com freqüência de entrar representantes de outros laboratórios concorrentes junto? R - Freqüente, às vezes entra cinco, seis. Depende de quantos estão lá na sala para falar com o médico. Principalmente quando o médico tem um horário pré-determinado para atender. P - E o que é melhor, ser o primeiro, segundo, o último, o que é melhor? R - Olha, sem dúvida, ser o último, né? Mas existe um critério dentro da própria ética profissional, de ordem de chegada. Se eu sou o primeiro a chegar no consultório para falar com o médico, os outros colegas já te policiam também nessa posição. A não ser que você tenha um lançamento para mostrar e vai demorar um pouco mais. Aí existe a compreensão entre os colegas: “Olha, eu posso ficar por último? Porque eu tenho um lançamento, então gostaria de uma atenção especial.” Então eles colaboram, isso já faz parte. P - Carlos, e nesses anos tem algum produto especial que você gostou mais de propagandear? R - Tem vários produtos que marcaram. Tem produtos que, às vezes você fala dele para o médico sem ser seu mais. Ou o médico também identifica você pelo produto: “Ah, o Carlos do Parasin, o Carlos do Iskemil.” Então o médico te apelida, faz essa analogia, uma ligação do produto com você. E tinha uma época que nós lançávamos o produto e fazíamos uma música de lançamento, criava um jingle. P - E você lembra de algum jingle? R - Eu lembro do Parasin, que eu fiz. Era só uma entradinha: “Nada mais gostoso que um Parasin banana, Parasin Banana...” E isso aí pegou, e eu fiquei conhecido como o Carlos do Parasin. P - E o Parasin era um que tinha balinha de banana? R - É, e eu comia tudo, às vezes não dava para o médico, eles reclamavam. (risos) P - E tem alguma história, um caso de trabalho que você gostaria de deixar registrado? R - Eu tenho. Tem vários, mas tem um. Eu estava trabalhando numa cidade pequenininha do meu setor e de manhã eu cheguei, era um posto de saúde, aquele monte de gente. Uma mulherada, que quem estava atendendo era um casal de médicos ginecologistas. Aquela barulhada, aquele converseiro. E aí a secretária levantou e estava também conversando na porta com uma senhora, estava negociando ali para eu entrar na frente dela. Porque nós somos chamados de santo ou Deus, né? Eles vêem a gente chegando com a mala preta e dizem: “Ah, meu Deus” Aí aquela converseira toda, a secretária levantou e falou assim: “Pô, vocês querem fazer o favor de falar mais baixo? Vocês estão parecendo um bando de maritaca” Eu endossei: “É, tá parecendo um bando de maritaca mesmo.” E uma mulher falou: “É, e um papagaio aqui no meio.” (risos) Porque eu estava conversando também. Mas isso são fatos do dia-a-dia, essas gozações, tem um monte de coisa. P - E o que te agrada no Aché? R - Puxa vida... Tantas mudanças que eu já passei no Aché. É claro que essas mudanças foram todas para acertar e me agrada isso de ver que o Aché é uma empresa que se preocupa com isso, que está sempre ligada, em sintonia. É a coisa que mais gratifica a gente. Eu falo que 24 horas por dia eu sou acheano. Lógico que sem esquecer minha família, que é 24 horas também. Então eu faço essa conciliação empresa e família. P - Hoje você continua viajando? Qual é sua área de atuação? R - Continuo, mas hoje eu estou mais em casa. Agora eu faço Mirandópolis, Valparaíso, Guararapes, Araçatuba, Birigui e Buritama, interior de São Paulo. Então hoje eu estou em casa todos os dias, minha esposa está adorando, não sei até quando. P - Para finalizar, o que você achou de ter contado um pedacinho da sua história aqui? R - Eu achei uma oportunidade sensacional, porque eu queria contar a maneira como eu entrei no Aché, o nosso dia-a-dia. É importante registrar isso aí, porque igual a mim, a maioria também está vivendo. P - Quero agradecer muitíssimo a sua participação. R - Eu é que agradeço a você, por essa oportunidade.
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