IDENTIFICAÇÃO
Carlos Alberto Osowski, nascido em Guarani das Missões, 12 de dezembro de 1943. A origem do nome Osowski. Originalmente o nome era com dois “ss”, Ossowski, tanto que a pronúncia correta é Ossowski. Mas tendo em vista o uso de um “s” só, e no português um “s” é brando, ficou Osowski. Na Polônia o nome mais comum é Ossowski, com dois “ss”. Os meus pais e avós são brasileiros. Meu bisavô é que veio da Polônia.
INGRESSO NA PETROBRAS
O ingresso na Petrobras foi aquele impasse que o estudante de engenharia enfrenta ao final do curso: Fazer o quê? Procurar emprego onde? A Petrobras estava arregimentando profissionais e apareceu na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul um aviso de que estava sendo feito o concurso para engenheiros da Petrobras. Era a opção que despertava mais ideais e sonhos pra gente. Eu já estava empregado numa fábrica de óleo de soja, mas fiz o concurso e passei. Fui chamado pela Petrobras e ingressei no início de 1970. Nós entramos pra fazer o curso de engenharia de processamento e para essa formação estava contemplado um curso de nove meses no Rio de Janeiro, na Petrobras. Ao final do curso foram disponibilizadas as vagas. Éramos dois do Rio Grande do Sul e nós dois voltamos para a Refinaria Alberto Pasqualini. Poderia escolher qualquer outra refinaria que estivesse vaga. As vagas eram de acordo com o número de candidatos de cada região. Foi preparado para não causar muito tumulto.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
Fiquei na parte de acompanhamento de projetos, pequenos projetos e processos. Desde lá fiquei nessa área, evoluindo de projetos pequenos para projetos de maior porte, na ampliação da refinaria. Hoje, evoluiu a tal ponto que estou ligado apenas aos projetos novos da refinaria. Um grande visionário é como eu me sinto. A gente sonha muito, porque 98% da refinaria nem sabe do futuro que está se...
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Carlos Alberto Osowski, nascido em Guarani das Missões, 12 de dezembro de 1943. A origem do nome Osowski. Originalmente o nome era com dois “ss”, Ossowski, tanto que a pronúncia correta é Ossowski. Mas tendo em vista o uso de um “s” só, e no português um “s” é brando, ficou Osowski. Na Polônia o nome mais comum é Ossowski, com dois “ss”. Os meus pais e avós são brasileiros. Meu bisavô é que veio da Polônia.
INGRESSO NA PETROBRAS
O ingresso na Petrobras foi aquele impasse que o estudante de engenharia enfrenta ao final do curso: Fazer o quê? Procurar emprego onde? A Petrobras estava arregimentando profissionais e apareceu na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul um aviso de que estava sendo feito o concurso para engenheiros da Petrobras. Era a opção que despertava mais ideais e sonhos pra gente. Eu já estava empregado numa fábrica de óleo de soja, mas fiz o concurso e passei. Fui chamado pela Petrobras e ingressei no início de 1970. Nós entramos pra fazer o curso de engenharia de processamento e para essa formação estava contemplado um curso de nove meses no Rio de Janeiro, na Petrobras. Ao final do curso foram disponibilizadas as vagas. Éramos dois do Rio Grande do Sul e nós dois voltamos para a Refinaria Alberto Pasqualini. Poderia escolher qualquer outra refinaria que estivesse vaga. As vagas eram de acordo com o número de candidatos de cada região. Foi preparado para não causar muito tumulto.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
Fiquei na parte de acompanhamento de projetos, pequenos projetos e processos. Desde lá fiquei nessa área, evoluindo de projetos pequenos para projetos de maior porte, na ampliação da refinaria. Hoje, evoluiu a tal ponto que estou ligado apenas aos projetos novos da refinaria. Um grande visionário é como eu me sinto. A gente sonha muito, porque 98% da refinaria nem sabe do futuro que está se pensando e nós estamos ali sonhando com esse futuro, que lentamente vai se transformando em realidade. Alguns desaparecem, viram sonhos mesmo, engavetam-se, mas muitos se transformam em realidade.
ENGENHARIA QUÍMICA
Sempre recordo quando decidi fazer engenharia química. Foi em Guarani das Missões, uma noite em que estávamos indo não sei para onde, eu e minhas irmãs, e eu pensei: “Mas eu engenheiro químico?”. Fiquei imaginando o que seria um engenheiro químico. Não fazia idéia. Na verdade, a opção por engenharia química foi uma decisão para colaborar com aquilo que o meu pai fazia, ele tinha uma pequena fábrica de óleo de soja. Por essa razão entrei na engenharia. Durante a faculdade, fiz estágios em duas fábricas de óleo e terminei trabalhando, no primeiro emprego, em fábrica de óleo de soja. [A fábrica] do meu pai era bem pequeninha, nem comportava profissional dessa ordem. Mas definiu minha carreira. No tempo da escola a gente sempre imaginava o que poderia fazer um profissional dessa área e qual seria o seu trabalho de maior realização. Hoje considero ter feito esse trabalho por várias vezes, desde a concepção de uma nova unidade até de novo processo. Não é a concepção da tecnologia, mas é a decisão de qual solução tecnológica pode ser empregada para resolver uma necessidade da empresa. A decisão da escolha e de todo trabalho para iniciar a implementação dessa escolha, quando estou envolvido, é o que tem de mais interessante dentro da área de engenharia química. Me parece, pelo menos. Eu me sinto, modestamente, realizado
UNIDADE DE HIDROTRATAMENTO / HDT
Temos que ser um pouco realista, porque fazer um projeto de uma unidade jamais o sujeito faz sozinho. Eu já fui desafiado aqui na refinaria para fazer um projeto, mas disse: “Não, isso é impossível”. Porque a quantidade de informações e de conhecimento que é preciso ter fazem com que seja impossível alguém fazer um projeto sozinho. Participar da equipe que faz esses projetos, dentro da área de engenharia química, me deixou satisfeito. Comecei trabalhando nisso em 10 de outubro de 1987, quando a Refap permitiu que eu fosse para o Rio de Janeiro participar do projeto do HDT, da RPBC. A Refap teria um HDT também. Na verdade, o Carlos Alberto de Meira Fontes me conhecia e sabia que a Refap ia ter um HDT também. Ele precisava de gente para colaborar e solicitou que eu fosse cedido pela Refap para fazer esse trabalho. HIDROTRATAMENTO HDT é hidrotratamento. È o tratamento, com hidrogênio, dos derivados de petróleo. O primeiro objetivo é eliminar o enxofre. Mas, paralelamente, ocorrem algumas melhorias no produto: estabilidade e remoção de nitrogênio. No caso do óleo diesel melhora o índice de cetona. Esse projeto feito para o HDT de Cubatão visava à remoção de 95% do enxofre. Ficaria 100 ppm de enxofre no diesel. Hoje não se concebe fazer uma unidade para essa finalidade. Só para lembrar, o nosso HDT está operando a menos de seis meses. Aquele HDT foi projetado para 100ppm de enxofre, hoje não se concebe fazer um projeto para o HDT que tenha mais do que 10ppm de enxofre. É outra tecnologia bem diferente. Esse processo foi uma tecnologia transferida do IFP - Instituto Francês de Petróleo - para o Cenpes. Com base nessa tecnologia, foram feitos vários projetos, onde participei de quase todos: Cubatão, Replan, Reduc, Refap e Lubnor. Todos esses tiveram projetos de HDT e, praticamente, eu participei de todos. Fui para ficar três meses, mas, os colegas brigaram para que eu continuasse. Terminei ficando 13 anos. Ia e voltava, mas sempre envolvido com esses projetos. REFAP S.A. A grande mudança da Refap foi quando entrou a Repsol. [A entrada da Repsol] mudou muito pouco; legalmente muito e praticamente pouco. Eu tenho acesso a qualquer órgão da Petrobras, como se fosse petroleiro. Passo o crachá e não tem problema nenhum. Agora, para ceder informações, só oficialmente. Mas nos sentimos muito igual à Petrobras. Hoje, para viajar para o exterior, quem autoriza é o nosso diretor-presidente. Antigamente era o presidente da Petrobras. O Hildo, hoje, sabe o que a gente faz e sabe o motivo. O diálogo é outro. O Hildo Henz é o diretor-presidente da Refap. Ele é da Petrobras. Quando ele entrou na Refap, foi meu subordinado. Ele diz que apesar da briga que nós tivemos na sua primeira semana na Refap, ele nunca sofreu represália por causa daquilo. Toda a história de início da Refap é um pouco tumultuada. A Refap começou junto com a Regap; foram projetos gêmeos. Todo projeto tinha “for” Refap e “for” Regap. Algumas coisas mudavam, mas uma era espelho da outra. A Regap cresceu muito, enquanto a Refap não conseguia implantar nenhuma unidade. Isso foi demorando e a Regap foi embora. A Refap só conseguiu depois que houve a parceria com a Repsol. Não por causa da parceria, mas por causa do compromisso da Petrobras com a Repsol de realizar a ampliação da refinaria. Ela mudou muito de figura. A refinaria é muito maior, já dá para dizer que é quase uma refinaria grande. Ainda não é porque são apenas 30 mil metros cúbicos por dia, enquanto na Replan são mais de 50. Mas como refinaria, de porto, já é respeitável. Ela mudou porque está exportando produtos, embora com certas restrições por causa dos derivados, que ainda não atendem àquelas exigências de mercado, como o de Nova York, nos Estados Unidos, que exigem um produto com baixo teor de enxofre. Atualmente, o projeto em que estou envolvido é o HDS, nafta craqueada, exatamente para baixar o enxofre da gasolina. Pouca gente na refinaria sabe que tem esse projeto em andamento, porque não é do dia-a-dia deles. A Refap tem outras obrigações. A obrigação dela é fazer rodar a refinaria. O setor de comunicação vai lentamente levando isso para as pessoas. Esse projeto tem o término previsto para o final de 2009, então, tem tempo ainda até se tornar uma realidade. Hoje se exporta óleo diesel para o Paraguai. Não sei para onde mais. Eu não entro nessa área, porque não é o meu mercado, não é minha área de compromissos com a refinaria.
AMPLIAÇÃO DA REFAP
A ampliação teve dois aspectos: aumentar a capacidade de refino e de processamento do petróleo. Estava em torno de 18, agora passou para 30. Tivemos que colocar unidades para processar produtos que não poderiam ser colocados no mercado como estavam, tinham que ser transformados em algo diferente. No caso do petróleo, refinando os 30 mil metros cúbicos por dia, gerariam resíduo de vácuo além daquilo que o mercado regional ou o mercado que a Refap conseguia atingir. Foi feito o RFCC, que consumiu esse resíduo de vácuo, gerando gasolina, óleo diesel e GLP. RFCC A sigla vem do inglês: Residium Fluid Catalic Crack. Em português é Craqueamento Catalítico Fluidizado de Resíduo. Resíduo, porque é o resíduo de vácuo. Não é o gasoil, da tecnologia do Cenpes. Essa unidade teve esse grande objetivo. Para conseguir os 30 mil metros cúbicos por dia houve a necessidade de dar um sumiço nesse derivado pesado, que não tinha mercado, e transformá-lo num produto de valor agregado maior. Por conta da exigência dos órgãos ambientais de fornecer um diesel com menor teor de enxofre apareceu o HDT, o projeto já fazia tempo que estava pronto, mas não tinha sido executado, mas se tornou imperativo frente ao RFCC. E a unidade de coqueamento [retardado] também foi por causa da quantidade de resíduo de vácuo que seria formado, então se gera de novo gasolina, diesel, GLP. O coque é o subproduto, né? Aí acabou tudo, viu como é fácil, como é bom
AMPLIAÇÃO DA REFAP
Podemos dizer que a ampliação é uma atualização da empresa Refap no mercado. Porque a impressão que dava é que ela ia se acabar. Passavam-se os dias e a Refap ia definhando. Ela se atualizou para o mercado. Ela tem que fazer reformas grandes nas unidades antigas, que estão sofrendo, porque o petróleo não é mais o mesmo para o qual ela foi projetada. O petróleo tem outras características e vêm reformas grandes ainda pela frente, nessas unidades antigas. Elas tinham sido concebidas para a década de 1960, quando o Brizola era governador do estado. Hoje a Refap tem um compromisso perante a sociedade de atender um mercado diferente, um mercado não só maior, mas que tem outras exigências pela própria sociedade e pelos órgãos de meio-ambiente. Ela se adequou a esse mercado em volume e em qualidade de produto. É uma nova Refap. É a Refap 30 mil. Quando foi projetada a concepção era para sete mil metros cúbicos. Ela não passou de sete para 30, de sete foi para 12, de 12 foi para 18 e de 18 foi para 30. E esses 30 foram graças a essas grandes unidades que apareceram: a RFCC, o Craqueamento Catalítico de Resíduo Atmosférico; a Unidade de Hidrotratamento, que tem acoplado a ela uma Unidade de Geração de Hidrogênio, porque sem o hidrogênio não hidrotrata; tem uma Unidade de Recuperação de Enxofre, porque eu não posso queimar e jogar H2S para a atmosfera, senão poluo muito, sou obrigado a transformar esse H2S em um produto inodoro e insípido, que é o enxofre amarelo; e tem a Unidade do Coqueamento Retardado. O RFCC tem seis unidades menores, só que todas fazem parte de um complexo. No HDT são duas, mas elas trabalham quase em conjunto. E tem a parte de utilidades que cresceu muito, que atende com energia elétrica e água. A refinaria é outra, não dá nem para comparar com o que era.
POLÍTICA AMBIENTAL
A política ambiental, por um lado, coíbe e dificulta a implementação de qualquer melhoria. É sempre uma barreira fazer isso, mas é uma barreira que a sociedade criou e a Refap respeita. O investimento que se fez no tratamento de fluentes da refinaria é algo fabuloso, são milhões de dólares, algo impressionante. Mas não foi só por causa da ampliação, isso seria obrigatório e ocorreria mesmo sem a ampliação. Quando a gente olha a Refap no início e o que ela é hoje, as coisas são bem diferentes.
HISTÓRIAS / CAUSOS / LEMBRANÇAS
O que vem na memória é que os anos passam e você chega numa situação que vai ter que abandonar o barco. E parece um pouco triste. Mas é a vida, tem que abandonar o barco tem que sair fora. Porque se não sair vão te jogar fora do barco mais cedo ou mais tarde. Vão jogar fora, não os colegas, mas a própria sociedade, que impõe a hora. Com a equipe que trabalha comigo, eu falo muito que estamos no mesmo barco, estamos todos juntos, e temos que cuidar para que não apareça água no barco. Temos todos que tirar água se aparecer, a equipe tem que trabalhar. Só que eles me devolvem: “É, mas no barco têm alguns que remam e outros que só gritam”. Sei lá se isso é uma história, são coisas da vida que acontecem. Mas estamos no mesmo barco, um grita, outro rema. De vez em quando, como ontem, tive que remar e eles ficaram gritando. Mas é algo que acontece. Foi só uma situação que se criou no serviço, ninguém sabia o que fazer. Fui e fiz. O pessoal estava gritando porque não dava, então, eu fiz alguma coisa só para inverter a situação. Foi minha hora de tirar água.
SER PETROLEIRO
Eu não gosto dessa colocação de ser petroleiro, porque é uma discriminação. Qual é a lotação da Refinaria Alberto Pasqualini? 600 pessoas. Qual é a força de trabalho que temos aqui? Por que um é petroleiro e o outro é contratado? Por que aquele que já está trabalhando aqui a cinco, 10, 15 anos é contratado e o outro é petroleiro? Os contratados não se sentem [petroleiros] e são discriminados. Exagerando um pouco: são tratados como uma “raça inferior”. Eu acho que não é o caso, porque dependo muito do trabalho deles tanto quanto do meu trabalho petroleiro. Por que esse tratamento? Teve um contratado que um dia desses disse: “Daqui a alguns dias vou ter que pagar o ar que respiro aqui dentro”. È como ele se sente. E não é isso Tem horas que dói dizer “petroleiro”. Eu escondo o crachá, não mostro o crachá e quando possível não uso. Eu tenho um hobby aqui, ando muito pela área, falo muito com o pessoal que está trabalhando mesmo. Faço questão de não usar o crachá para eles não saberem que sou um petroleiro. Alguns falam: “Está aí o servente que veio fazer esse servicinho”. Passa por isso, porque deixaram tratar alguém dessa forma. Eu me sinto petroleiro, mas não me faz bem.
IMAGEM DA PETROBRAS
Virei um mártir. Trinta e sete anos de casa. A Petrobras foi, realmente, minha realização profissional, disso não tenho a menor dúvida. Um dia, num almoço, estava programado pra que eu participasse de um desses trabalhos fora do país. Um gerente chegou para mim e disse: “Osowski, metade da refinaria está te invejando hoje”. Eu disse: “- Eu sei”. Embora ninguém diga, a gente sabe, porque o trabalho é bonito, envolvente, motivante, mas trás uma satisfação pessoal em participar desse tipo de trabalho, onde todos aqueles que não estão, gostariam de estar. Mas nem todos conseguem
. MEMÓRIA PETROBRAS
A gente nunca sabe o que deve ou não ser levado para o futuro. Eu, por exemplo, quero saber sobre uma pessoa que viveu há 150 anos atrás, e me pergunto: “Mas por que não foi preservada alguma coisa daquela época?”. A pessoa que viveu naquela época poderia imaginar que 150 anos depois alguém gostaria de saber alguma coisa daquela época? Todo aquele trabalho que se faz para preservar a memória tem seu valor. Nesse sentido de que nós não sabemos o que daqui há 200 ou 300 anos as pessoas vão querer saber dos dias de hoje, do que era a refinaria. O Projeto Memória é uma tentativa de deixar alguma coisa para os que vêm depois. A gente se pergunta: “Por que no tempo de Jesus Cristo não foi conservada alguma coisa bem clara?”, “Vamos conservar isso para daqui há dois mil anos o pessoal saber onde é que ele foi enterrado?”. Hoje tem as especulações, porque existe a curiosidade e o interesse. Mas por que eles iriam preservar se eles não sabiam o que os outros iam querer saber? Qual seria a repercussão daquela época nos dias de hoje? Eu vejo no Projeto Memória um esforço de levar as coisas para frente. A minha expectativa e a minha esperança é que isso seja trazido para a Gestão do Conhecimento também, que é uma área que trabalho e onde sinto necessidade de que o conhecimento permeie para os outros que estão chegando. Porque eu vi casos na refinaria que uma pessoa sabia de alguma coisa e graças ao que ela tinha vivido há uns 15, 20 anos atrás, nós fomos alertados para um problema que estava acontecendo e ela tinha solução. A presença dela, naquele momento, conduziu à solução, senão estaríamos até hoje, talvez, convivendo com o problema. Alguns colegas meus diriam: “Mas como você ficou toda essa entrevista e não falou de abelhas?”. Então, tenho que falar de abelhas Eu tenho que botar abelha no meio, senão ninguém vai dizer que era eu. Estou com abelha, tenho abelha até na testa, o carro é de abelha, eu vivo abelha Você acha abelha a minha volta sempre. Meu hobby é apicultura.
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