Identificação
Meu nome completo é um pouquinho grande. Walter Cláudio Ramos Mattos Filho. Nasci em 14 de Maio de 1976.
Origem
Meu pai é Walter Cláudio Ramos Mattos, minha mãe é Mariete de Araújo Mattos.
O nome dos avós para mim é meio complicado, mas vamos lá. A minha avó por parte de pai é Karen Zenaide Ramos Mattos e por parte de mãe é Maria Iolanda. Minha mãe é dona de casa e meu pai é funcionário público do estado da década de 80, uma época em que ser funcionário público era considerado status.
Engenho de Dentro
Eu nasci no Engenho de Dentro. Era um bairro assim meio que proletário, tinha muitos botequins, armazéns de secos e molhados. O grosso do comércio mesmo, se você precisava comprar uma coisa mais sofisticada, tinha que ir no Méier. Que tinha lojas como a Mesbla e aquela cadeia de supermercados Sendas, Casa da Banha. É...tinha também, se eu não me engano, a Sears. Tinha um comércio diversificado mesmo.
Infância
Era uma família normal, de classe média baixa. O meu cotidiano era brincar, ir para escola, me interessava também por notícias. Na minha época tinha brincadeira de pega, de bola de gude, futebol, quer dizer, era uma coisa complicada porque era na garagem do apartamento, e vez por outra acertava um carro ( risos )
Educação
Eu iniciei os meus estudos em 79. Mais tarde fui matriculado no Colégio Piedade, particular. Minha lembrança mais marcante da época da escola foi a politização dos professores, que era a época de Diretas Já, de redemocratização, início da década de 80, fim do regime militar. Quer dizer, era uma época que praticamente tinha a esquerda ali dentro. Era um colégio na zona norte, mas que abarcava gente de todas as regiões do Rio de Janeiro. Tinha gente lá de Botafogo, da Barra da Tijuca. Não era como eu vejo agora, que tem gente só de determinado bairro, por exemplo, na Tijuca é só da Tijuca. Ali dava assim uma pluralidade que tinha uma influência...
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Identificação
Meu nome completo é um pouquinho grande. Walter Cláudio Ramos Mattos Filho. Nasci em 14 de Maio de 1976.
Origem
Meu pai é Walter Cláudio Ramos Mattos, minha mãe é Mariete de Araújo Mattos.
O nome dos avós para mim é meio complicado, mas vamos lá. A minha avó por parte de pai é Karen Zenaide Ramos Mattos e por parte de mãe é Maria Iolanda. Minha mãe é dona de casa e meu pai é funcionário público do estado da década de 80, uma época em que ser funcionário público era considerado status.
Engenho de Dentro
Eu nasci no Engenho de Dentro. Era um bairro assim meio que proletário, tinha muitos botequins, armazéns de secos e molhados. O grosso do comércio mesmo, se você precisava comprar uma coisa mais sofisticada, tinha que ir no Méier. Que tinha lojas como a Mesbla e aquela cadeia de supermercados Sendas, Casa da Banha. É...tinha também, se eu não me engano, a Sears. Tinha um comércio diversificado mesmo.
Infância
Era uma família normal, de classe média baixa. O meu cotidiano era brincar, ir para escola, me interessava também por notícias. Na minha época tinha brincadeira de pega, de bola de gude, futebol, quer dizer, era uma coisa complicada porque era na garagem do apartamento, e vez por outra acertava um carro ( risos )
Educação
Eu iniciei os meus estudos em 79. Mais tarde fui matriculado no Colégio Piedade, particular. Minha lembrança mais marcante da época da escola foi a politização dos professores, que era a época de Diretas Já, de redemocratização, início da década de 80, fim do regime militar. Quer dizer, era uma época que praticamente tinha a esquerda ali dentro. Era um colégio na zona norte, mas que abarcava gente de todas as regiões do Rio de Janeiro. Tinha gente lá de Botafogo, da Barra da Tijuca. Não era como eu vejo agora, que tem gente só de determinado bairro, por exemplo, na Tijuca é só da Tijuca. Ali dava assim uma pluralidade que tinha uma influência bastante interessante em mim.
Curso superior
Eu fiz História. Desde pequeno eu já tinha gosto por estudar fatos do passado. Estudar o por que nós chegamos na situação atual. Principalmente o meu colégio. Foi o que mais despertou o meu interesse pela História.
Lazer
Na adolescência, eu costumava sair para ir ao teatro, cinema, exposições, também museus. Mas assim, na minha época de adolescente, não tinha esses recursos eletrônicos que tem agora, DVD, vídeo cassete, quer dizer, já tinha, mas não estava com aquela força, então a gente tinha que sair para cinema ou teatro. Isso mais da década de 80 para 90.
Ali no Méier, no centro, tinha vários cinemas. Imperator, por exemplo, de teatro a zona norte sempre foi fraca e a gente freqüentava o teatro na zona sul. Eu me lembro também que a minha avó por parte de pai freqüentava muito teatro nessa época também. Hoje eu ainda vou ao cinema, teatro, museus. Eu procuro aproveitar e me divertir.
Comércio
Eu costumava fazer compras nos supermercados do Méier e quando tinha que fazer assim uma compra grande, que era época de hiperinflação, tinha que pesquisar o mais barato e tudo mais. As vezes nós íamos, para você ter um a idéia, no Makro, aquele da Barra ou no Carrefour da Barra também, que vendiam por atacado e era mais em conta. Alguns produtos. Ou, quando era para fazer grandes compras para ocasiões especiais, podia ser no Carrefour da Barra.
Formas de pagamento
Pelo que eu me lembro, nessa época comprar fiado ou pela caderneta era meio que complicado, os preços aumentavam mês a mês e acho que ficou meio complicado para os comerciantes vender fiado.
Publicidade
Deixa eu ver. Eu me lembro que nós comprávamos muito Nescau. Agora, uma campanha publicitária que marcou...São tantas as campanhas assim, nessa época. Eu realmente não me lembro agora.
Carreira
Em 92 fui mecânico daquela Companhia Viação Verdan. Entrei no ramo bancário em 2000, por concurso. Eu sou bancário num banco estatal, Banco do Brasil
Perfil de consumidor
Eu sou um consumidor exigente, sim. O que a gente consome lá em casa é alimentos e ... na minha área, que eu tenho que me manter atualizado, eu compro muitos livros. Costumo comprar ou em sebo, que é livraria de livros usados, ou em livrarias mesmo. Eu costumo comprar na Livraria da Travessa. O diferencial lá é que sempre consigo negociar um desconto. Mas isso não acontece em todas as livrarias.
O que mudaria na minha vida
Minha história de vida se eu pudesse, eu mudaria. Mas olha, eu não sei... esse negócio de mudar o que não foi... eu que acho que dá sempre para a pessoa, assim, pelo menos no meu caso, se eu quiser dar um salto na minha vida eu posso, mas eu mudo planejando antes. Porque nesses tempos atuais, você tem que saber muito bem o passo que tu vai dar, para não cair numa decepção grande, numa roubada.
Sonho
O meu maior sonho é ver os trabalhadores desse país todos empregados. Ou pelo menos com um emprego digno, que dê para as necessidades básicas, que estão na Constituição.
Projeto Memória
O excelente é que isso vai servir para as gerações futuras, para saber o que as pessoas pensavam, o que elas sentiam, como interagiam com essa sociedade dita tecnológica, sociedade do início do século XXI e final do século XX.
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