P - Primeiramente eu gostaria que o sr. dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.
R-José Roberto Flores Resh, eu nasci em São Paulo em 1/4/1959
P - Nome dos pais?
R-Aracy Leão Resh e Cristóvão Flores Resh
P - Qual a atividade deles?
R - Minha mãe prendas domésticas e meu pai já falecido.
P - E ele fazia o que?
R-Meu pai era caminhoneiro.
P - Em São Paulo como foi sua infância?
R - Bom, fui nascido e criado no bairro Ipiranga, um bairro que foi crescendo ao longo dos anos e foi uma infância super agradável nos diversos campos de futebol no meu pedacinho onde eu morava e foi uma infância gostosa onde eu tenho recordações positivas e agradáveis.
P - E quais eram as brincadeiras, brincava na rua, na escola?
R - Todo tipo de brincadeira que tinha naquela época de crianças que não tinham vídeo game, garotas superpoderosas, essa coisa toda, era esconde-esconde, cabra-cega, pula um encima do outro, futebol, tudo brincadeira criativa ao ar livre. Nada na frente da TV.
P - Tinha pouco contato com a TV?
R-Muito pouco contato com a TV, o mais que eu gostava de ver era Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau Amarelo e Johnny Quest e o Speed Racer, eu adorava, a TV estava começando aquela época , na Rede Globo, era muito legal.
P - E na adolescência esse quadro mudou, mudou as amizades, as brincadeiras, como foi?
R - Na adolescência tudo muda né?, a gente enche mais o saco da mãe da gente e muda completamente o seu nível de amizade porque você termina o primário, cada um vai para um lado, você começa o ginásio , muda os amigos, um ou outro colega do primário vem junto , depois vem o colegial que nessa época eu tive muitos colegas do ginásio que vieram junto para o colegial, e aí é danceteria, cinema, quartel que eu servi o exercito, bem diferente da época da infância .
P - Como foi que você arrumou o primeiro emprego?
R - Preá falar a verdade meu primeiro emprego mesmo foi com 8 anos de idade e eu...
Continuar leitura
P - Primeiramente eu gostaria que o sr. dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.
R-José Roberto Flores Resh, eu nasci em São Paulo em 1/4/1959
P - Nome dos pais?
R-Aracy Leão Resh e Cristóvão Flores Resh
P - Qual a atividade deles?
R - Minha mãe prendas domésticas e meu pai já falecido.
P - E ele fazia o que?
R-Meu pai era caminhoneiro.
P - Em São Paulo como foi sua infância?
R - Bom, fui nascido e criado no bairro Ipiranga, um bairro que foi crescendo ao longo dos anos e foi uma infância super agradável nos diversos campos de futebol no meu pedacinho onde eu morava e foi uma infância gostosa onde eu tenho recordações positivas e agradáveis.
P - E quais eram as brincadeiras, brincava na rua, na escola?
R - Todo tipo de brincadeira que tinha naquela época de crianças que não tinham vídeo game, garotas superpoderosas, essa coisa toda, era esconde-esconde, cabra-cega, pula um encima do outro, futebol, tudo brincadeira criativa ao ar livre. Nada na frente da TV.
P - Tinha pouco contato com a TV?
R-Muito pouco contato com a TV, o mais que eu gostava de ver era Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau Amarelo e Johnny Quest e o Speed Racer, eu adorava, a TV estava começando aquela época , na Rede Globo, era muito legal.
P - E na adolescência esse quadro mudou, mudou as amizades, as brincadeiras, como foi?
R - Na adolescência tudo muda né?, a gente enche mais o saco da mãe da gente e muda completamente o seu nível de amizade porque você termina o primário, cada um vai para um lado, você começa o ginásio , muda os amigos, um ou outro colega do primário vem junto , depois vem o colegial que nessa época eu tive muitos colegas do ginásio que vieram junto para o colegial, e aí é danceteria, cinema, quartel que eu servi o exercito, bem diferente da época da infância .
P - Como foi que você arrumou o primeiro emprego?
R - Preá falar a verdade meu primeiro emprego mesmo foi com 8 anos de idade e eu entregava jornal aos domingos no bairro onde eu morava mas o primeiro com carteira profissional, salário, tudo direitinho foi aos 14 anos no Auto-escola despachante Anchieta do seu Ângelo Pangardi que pra mim foi um 2º pai e os conceitos de profissionalismo que eu tenho hoje que na época foi muito chato mas hoje eu tenho certeza que tudo que ele me falava me fez o profissional que eu sou hoje.
P - E você foi passando por quais empresas até chegar no grupo Algar?
R - Eu tive a felicidade ou não, depende do foco que a gente analisar mas eu trabalhei dos 14 aos 18 anos lá na auto-escola Anchieta, fui servir aeronáutica , na época eu já tinha terminado o colegial, fui selecionado entre 3.000 candidatos que no final foram selecionados 80 pessoas para policia da aeronáutica e dez foram designados para o estado-maior da aeronáutica e fui servir no serviço reservado da aeronáutica, um moleque de 18 anos que não usava farda como todo mundo, eu conheci o Valerie Gescard Gestan, presidente da França, (Hamaleanis?), presidente de Portugal, príncipe Akito e princesa Mishico, presidente Geisel, Figueiredo eu tive na tenra idade e convivendo com coisas que jamais eu poderia imaginar na minha vida com aquela idade estar vivendo.Foi super legal.
Aí terminou, voltei para os braços do seu Ângelo Pangardi até terminar minha faculdade aos 22 para os 23 anos e em 83 eu entrei na Zanki Fairbanks Consultoria , então um moleque que praticamente desde os 14 anos até os 22 anos, a exceção do quartel dentro do escritório sentadinho, eu me vi em dois meses que eu me formei entrando numa empresa de consultoria extremamente conceituada em termos de Brasil, 23 aninhos, paletó e gravata, pastinha na mão e viajando o Brasil inteiro. Eu conheço a exceção de Rondônia e Roraima, esses lugares que não eram tão desenvolvidos como são hoje, mas eu trabalhei em mais de 40 empresas no Brasil como consultor de 1983 até 1993 sendo que em 92 eu passei um ano na Argentina, em Buenos Aires na Johnson&Johnson, na (Habond Federad?), na Argentina no final de Dezembro e tirei o mês de janeiro de férias e vim fazer um trabalho aqui em Uberlândia como consultor na CTBC num projeto chamado “Produtividade Administrativa” durante 10 meses e quando terminou eu fui convidado pelo então superintendente da CTBC a terminar o trabalho que eu havia iniciado e estou aqui na CTBC até hoje já faz uma década.
P - Para o senhor que está na área de gestão de processos, qual a importância do PGP hoje no grupo Algar?
R - Gerir uma empresa por processo vai ser a forma de gestão do século 21.
A metodologia do PGP é uma ferramenta essencial para uma melhoria contínua dos processos da gestão das empresas do grupo Algar.
É fundamental que essa metodologia seja cada vez mais disseminada e entendida pelas pessoas como uma ferramenta de apoio operacional e organizacional das empresas porque ela tem muito a contribui em termos de resultados operacionais e organizacionais e com a satisfação do nosso cliente também.
P - Como o sr. define Qualidade na empresa, no grupo, qual o seu conceito de qualidade?
R - Qualidade é um termo genérico, ele já está intrínseco no dia a dia das organizações.
Se você fizer uma pergunta ao cliente e o que ele acha da organização e os critérios que ele usaria para avaliar uma organização hoje você pode ter certeza absoluta que qualidade estaria em 3º ou em 4º ou 5º lugar nessa ordem de prioridade para avaliação desse cliente porque hoje qualidade nas organizações é uma obrigação ela não pode ser considerada mais um programa.
Está dentro do programa, embutido, incutido nas pessoas o conceito qualidade.
P - O sr. tem algum causo interessante que aconteceu com o senhor no grupo CTBC mais especificamente, com o cliente, os processos, a qualidade que o sr. poderia nos contar ?
R - Eu posso lembrar ao longo da entrevista, mas assim de primeira não ...
P - Algum problema que alguém arrumou uma solução interessante algo engraçado...
R - Convivendo com o dia a dia da empresa nessa década tem um caso interessante voltado aos processos mas tem um causo interessante do nosso superintendente que toda vez que ele parava ele me perguntava: “- e as tábuas? E eu virava pra ele e dizia: “-que tábuas? E aquilo foi me intrigando, passava uma reunião e no meio ele: “- oh Zé, e as tábuas”e eu falei “-Pode deixar que eu vou resolver esse problema das tábuas”.
Eu fui e comprei um caminhão, desses que a gente compra para nossos filhos, fui numa marcenaria e mandei fazer um carregamento de tábuas e amarrei como se fosse uma carga de madeira e num dia que ele chegou pra trabalhar estava aquele caminhão de quase um metro de comprimento por oitenta de altura devidamente encima da mesa dele e eu falei:
“-aí estão as tábuas que você me pediu essa foi a coisa mais engraçada em termos de empresa, existem outras mas agora não estou lembrado.
P - O que o sr.diria para uma empresa que vai entrar no grupo hoje?
R-Olha, pode vim de olhos fechados porque se o seu Ângelo lá no início me formou como profissional, o Grupo Algar me concretizou como profissional em termos de convivência com as pessoas, o alto nível das pessoas dentro desse grupo, a camaradagem das pessoas que estão sempre dispostas a compartilhar e ensinar o que sabem e principalmente o nível de investimento nos talentos dessa organização para o seu desenvolvimento profissional, então hoje eu posso me considerar...tenho que aprender sempre, estou estudando sempre, mas o grupo, com certeza me consolidou como profissional que sou hoje, pretendo melhorar cada vez mais.
P - O que o sr achou de ter dado essa entrevista para o centro de memória?
R - Normalmente esse bichinho aqui na minha frente chamado câmera não me incomoda, eu consigo falar razoavelmente bem com ela, gostei muito, me senti lisonjeado pelo convite de poder estar fazendo parte da história do grupo através desse meu depoimento e espero estar aqui outras vezes, talvez menos assustado lembrando de fatos engraçados pra poder estar passando pra vocês.
P/1 Muito Obrigada.
R - Ok, imagina
Recolher