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Em 1944, na cidade São Vicente do Sul, nasceu um belo menino chamado Cândido. Seus pais Dervalino e Rosa, muito felizes, criaram com muito amor e dedicação seu filho. Mais tarde vieram outros. Os pais sempre ajudaram os filhos e assim, ele faz hoje, ajudando os filhos e os netos. Seus pais foram seus melhores amigos. Cândido começou a trabalhar desde muito cedo, aos 9 anos. Andava muito, levava um lote de bois, mas como morria de medo de graxaim, ia montado em um boi brasino. Trabalhou como capataz de estância, mais tarde foi para construção civil, onde permaneceu até a aposentadoria. Quando não estava trabalhando, ele brincava com ossinhos de animais que deixava secar para poder brincar. Não era que nem hoje, que existem muitos brinquedos. Antigamente as crianças entravam na escola mais tarde. Entrou na 1ª série com 12 anos. Sua professora tinha até a 4ª série, pois naquele tempo, já era o suficiente para dar aula. Em um baile de salão grande, conheceu muitas pessoas, inclusive sua amada. Ela era muito nova, com 14 anos começaram a namorar. Quando resolveram casar, Cândido estava com 27 e seu amor com 17. Com sua esposa, companheira e amiga vive feliz até hoje, alegres e sempre de bem com a vida. Quando aparece algum problema, resolvem em família, pois todos são unidos e se querem muito bem. Agradece a Deus todos os dias por tudo e deixou uma mensagem: “Honrar às professoras, se dar bem com todo mundo, mas saber com quem andar. Estudar, se formar, se esforçar.” Aprendemos muito com seu Cândido, pois ele é um amor, especial e como seu nome já diz uma candura de pessoa.
Concentração para o trabalho
