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Por: Museu da Pessoa, 28 de abril de 2015

Bom de papo

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Bom de papo

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Meu nome é Afonso Augusto Borges Filho. Nascido em Belo Horizonte em 10 de março de 1962. Meu pai chamava Afonso Augusto Borges, naturalmente eu sou Filho. Ele tinha uma fábrica de móveis, trabalhou no comércio em geral. Minha mãe chama Maria Pereira Borges, ela era funcionária pública aposentada do funcionalismo público e era costureira. São quatro irmãos, eu sou o mais velho. Antonio Henrique Pereira Borges, abaixo de mim. Ana Teresa Borges, três anos abaixo de mim e Adriana Augusta Borges, quatro anos abaixo de mim. Conheci todos, inclusive minha bisavó. Minha bisa o nome dela era Nonna, uma italianaça. Isso quando eu era muito pequenininho, a parte da família da minha avó paterna era Lovaglio, Terezina Lovaglio Borges. Ela toda italiana, a família toda italiana por parte de pai e materno portugueses.

Meu pai era um artista que não se viabilizou. Fazia quadros, tinha uma habilidade tremenda, manual, fazia esculturas em qualquer palito de fósforo. Ele fazia esculturas em madeira, por isso dedicou-se até grande parte da vida em uma fábrica de móveis na Rua Rio de Janeiro. E acontece que o meu pai pelos idos de 70, 71, ele era da geração do Hélio Garcia, do Ieié, aquela geração de pessoal que gostava muito da bebida e ele teve uma cirrose. E dessa cirrose não morreu, mas praticamente o inutilizou pelo resto da vida. Ficou alternando trabalhos por ali e nunca se fixou em nada. Minha mãe sempre foi funcionária pública da Secretaria de Segurança Pública e aposentou-se até muito cedo por uma questão de saúde e sempre foi costureira. Depois de um certo tempo ela dava marmita pra fora e a gente, os filhos, iam entregar as marmitas nos lugares. Assim que a gente sobreviveu muito tempo no período que o meu pai estava covalescendo.

A gente mudou muito. Eu nasci no Lourdes, até seis anos na Praça Marília de Dirceu, em um apartamento que tem até hoje. Aos sete fui pra Rua Rio de Janeiro, depois fui pra Serra, depois morei muito tempo...

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