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Por: Museu da Pessoa, 1 de junho de 2022

As propriedades cosméticas da Amazônia

Esta história contém:

As propriedades cosméticas da Amazônia

Vídeo

00:00:18

P/1 - Oi Mareilde, tudo bem com você?

R - Tudo ótimo, e com você Grazielle?

R - Tudo bem comigo. Para começar, eu gostaria que você dissesse seu nome completo, a sua data e local de nascimento, por favor?

R - Mareilde Freire de Almeida, nasci em 20 de novembro de 1961.

00:00:48

P/1 - E onde que você nasceu?

R - Nasci em Freire Cardoso, Minas Gerais.

P/1 - Alguém da sua família te conta como é que foi o dia que você nasceu?

R - Na verdade, eu nasci no Vale do Jequitinhonha, em uma região que é bastante castigada pela seca. Os meus pais sempre contam como foi a trajetória da nossa família, e até a causa da gente ter que fazer a migração de Minas em busca de novas oportunidades. As referências que eles fazem [sobre] a data de nascimento é [de que era] um local afastado, o nascimento sempre feito por parteiras, que fazia referência às mulheres que faziam os partos. É isso que eu tenho de relato da minha família.

P/1 - Qual é o nome da sua mãe, você tem alguma lembrança da parte da família dela?

R - O nome da minha mãe é Gertrudes Freire de Almeida. Ela perdeu o pai ainda criança, um relato dela. Então, nesse caso, o meu avô, eu não tenho essa lembrança, mas tenho lembrança da minha avó, que até hoje eu guardo conselhos sábios que [minhas vós] nos repassaram. Lembro porque eu fiquei Minas até os seis anos de idade, para fazer a migração, então eu consigo ainda reter na minha memória bastante fato da minha avó, da minha bisavó, até o fato [de] que na época era muito usado - enquanto criança, não entendia -, que a minha bisavó sempre vestia um vestido longo, mangas compridas e sempre preto. Para mim, quando criança, eu não conseguia entender o porquê ela tinha sempre aquela vestimenta, enquanto as outras mulheres, a minha avó, a minha mãe e as outras que eu podia ver na igreja, em outros locais, se vestiam diferente.

P/1 - E por que sua avó se vestia de preto?

R - Porque, na verdade, era o ato...

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