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Por: Museu da Pessoa, 6 de julho de 2002

Arrastada pelo idealismo

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P/1- Boa tarde Cybelle. Eu gostaria de começar nosso depoimento pedindo que você nos diga seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Paula Ribeiro, muita satisfação de estar aqui podendo prestar depoimento em um trabalho tão importante que vocês estão realizando. Eu me chamo Cybelle Moreira de Ipanema, mas o nome de guerra, o nome literário, o nome com que eu apareço no Instituto Histórico, nos livros é só Cybelle de Ipanema. Eu fui casada, hoje estou viúva de Marcello Moreira de Ipanema. Depois nós podemos falar nele. Você quer saber onde eu nasci. Eu sou carioca, carioquíssima da gema. Nasci no bairro de Cascadura em 18 de outubro de 1924. Nasci na década de 1920, no século passado. Quer dizer que estou beirando os 80. Já estou com 77 e tenho muito orgulho disso. De até poder dar exemplo, de uma pessoa que já não é jovem, mas que tem uma atividade, uma preocupação, sobretudo. Quero justamente me engajar nesse projeto de vocês, de preservação da memória, que é o meu ofício, a minha atividade.

P/1- Em termos de origem. A origem de seus pais.

R – Os meus pais eram cariocas também, aliás, minha mãe era carioca e meu pai fluminense e nasceu em Maxambomba. É o nome primitivo de Nova Iguaçu. Eles eram filhos de europeus. A minha mãe era filha de italianos, pai e mãe italianos e meu pai era filho de italiana e francês. Quer dizer que eu tenho assim uma tendência muito grande, mais voltada pra o francês do que para o italiano, embora tenha três avós italianos e apenas um francês. O meu nome primitivo de solteira era (Bouieu?). Cybelle (Bouieu?). Assim que eu fiz o curso no Instituto de Educação, Faculdade de Filosofia e depois então é que me casei e passei a Moreira de Ipanema, que era o sobrenome de Marcello.

P/1- Em termos de formação profissional?

R - Já dei uma entradinha. Sou professora formada pelo Instituto de Educação, lecionei no curso primário nas escolas da...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Morro dos Prazeres – Esse morro tem História.

Realização Instituto Museu da Pessoa.

Entrevista da senhora Cybelle de Ipanema

Entrevistada por Paula Ribeiro

Rio de Janeiro, 6 de julho de 2002

Código: MP_CB011

Transcrito por

Revisado por Valdir Canoso Portásio

P/1- Boa tarde Cybelle. Eu gostaria de começar nosso depoimento pedindo que você nos diga seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Paula Ribeiro, muita satisfação de estar aqui podendo prestar depoimento em um trabalho tão importante que vocês estão realizando. Eu me chamo Cybelle Moreira de Ipanema, mas o nome de guerra, o nome literário, o nome com que eu apareço no Instituto Histórico, nos livros é só Cybelle de Ipanema. Eu fui casada, hoje estou viúva de Marcello Moreira de Ipanema. Depois nós podemos falar nele. Você quer saber onde eu nasci. Eu sou carioca, carioquíssima da gema. Nasci no bairro de Cascadura em 18 de outubro de 1924. Nasci na década de 1920, no século passado. Quer dizer que estou beirando os 80. Já estou com 77 e tenho muito orgulho disso. De até poder dar exemplo, de uma pessoa que já não é jovem, mas que tem uma atividade, uma preocupação, sobretudo. Quero justamente me engajar nesse projeto de vocês, de preservação da memória, que é o meu ofício, a minha atividade.

P/1- Em termos de origem. A origem de seus pais.

R – Os meus pais eram cariocas também, aliás, minha mãe era carioca e meu pai fluminense e nasceu em Maxambomba. É o nome primitivo de Nova Iguaçu. Eles eram filhos de europeus. A minha mãe era filha de italianos, pai e mãe italianos e meu pai era filho de italiana e francês. Quer dizer que eu tenho assim uma tendência muito grande, mais voltada pra o francês do que para o italiano, embora tenha três avós italianos e apenas um francês. O meu nome primitivo de solteira era (Bouieu?). Cybelle (Bouieu?). Assim que eu fiz o curso no Instituto de Educação, Faculdade de...

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