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Por: Museu da Pessoa, 10 de março de 2005

Aprendendo a caminhar sozinha

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Aprendendo a caminhar sozinha

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P/1 – Bom, Matilde, pra gente começar nossa entrevista, eu vou pedir pra você falar de novo o seu nome completo, o local e data de nascimento?

R – Matilde Selmini Camilo dos Santos, moro na Vila Formosa, o endereço é Rua Jacaratinga 242. Minha data de nascimento: eu nasci em 01/04/1952, São Paulo, capital.

P/1 – Joia. E qual o nome dos seus pais?

R – João Selmini e Antonia Vicentina Selmini.

P/1 – E você estava me falando que o seu João trabalhava como tecelão...

R – É, tecelão.

P/1 – Que fábrica que era?

R – Anglo Brasileira, era na época, ali na rua Catumbi.

P/1 – No Brás? Que que era?

R – É, Brás, Belém, por ali, ficava na Celso Garcia, por ali.

P/1 – E, Matilde você cresceu em que bairro da cidade?

R – Belenzinho.

P/1 – O que você recorda? Como era o bairro? Como que era cidade de São Paulo? Você ia ao centro?

R – Não, muito difícil. Quase não ia ao centro não. Mas o lugar que eu morava era muito bom, porque era uma vila, que existe até hoje, ali na Serra da Bocaina, fui criada lá desde pequena, quando eu completei sete anos fui morar na Vila Formosa, que foi onde eu comecei os meus estudos, entendeu, a minha infância foi boa, quer dizer, na medida do possível. Naquele tempo a gente vivia muito presa, mas foi boa.

P/1 – Seu pais eram muitos rígidos com a educação?

R – Demais. Nossa demais, demais, demais... tanto criança, de adolescente, de moça, sempre, muito, muito. Eram estrangeiros. A minha mãe era estrangeira, meu pai descendente, pense, italiano, então não precisa dizer mais nada.

P/1 – Fala um pouco desta ascendência da sua mãe? Ela é iugoslava?

R – Minha mãe é iugoslava.

P/1 – Em que condições ela vem para o Brasil? Por que ela veio?

R – Ela veio pequenininha, os meus avós vieram para o Brasil e trouxeram a minha mãe, tanto ela como os...

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