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Por: Museu da Pessoa, 21 de julho de 2011

Aprendemos a vida inteira, morremos sem saber nada

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Aprendemos a vida inteira, morremos sem saber nada

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P/1 – Senhor Sebastião, vou pedir pra o senhor dizer seu nome, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Sebastião de Oliveira Mendes. Eu nasci na Fazenda Ferraz, no bairro de Caetetuba, em Atibaia.

P/1 – E que dia o senhor nasceu?

R – Dezessete de outubro de 1933.

P/1 – Quais eram os nomes dos seus pais?

R – Meu pai se chamava Antonio de Oliveira Mendes e a minha mãe Ana Rosa.

P/1 – O que eles faziam?

R – Meu pai era lavrador e a minha mãe era doméstica.

P/1 – Em Atibaia.

R – Em Atibaia.

P/1 – Como os seus pais eram?

R – A minha mãe era descendente de espanhol. Meus avós eram espanhóis, eu não conheci. E meu pai era descendente de português com cabocla. Era brasileiro, nascido em Itatiba.

P/1 – Como era a casa da sua infância?

R – A casa da minha infância era uma casa simples, numa fazenda. Onde a gente vivia da lavoura: plantação, criação de animais. Tinha vaca, tinha porco, tinha galinha. Minha infância foi nesta casa.

P/1 – Quantos irmãos o senhor tinha?

R – Eu tinha cinco irmãos. Três mulheres e um homem.

P/1 – E o senhor é qual?

R – Eu sou o último da escada. Eu sou o caçula. Sou o mais novo.

P/1 – Como era a cidade em volta?

R – A cidade de Atibaia na época que eu era criança era pequena. Não existia movimento nenhum, porque na época não tinha carros também. A cidade era composta de dois automóveis de aluguel.

P/1 – Só tinha dois automóveis?

R – Só dois automóveis de aluguel, daqueles bem antigos: 28, 29. É o que eu me lembro da época que eu era criança. A locomoção era feita com charrete ou em lombo de animais.

P/1 – Vocês iam sempre pra cidade?

R – Sempre, sempre, não. Era coisa difícil. Até o quarto ano eu não ia quase pra cidade. Ia-se uma vez cada quinze dias, um mês. Passava até dois meses sem ir pra...

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