Galera do Clube
Fui a Friburgo nesse meu final de férias na intenção de estar com vocês. Meu nome é Sergio Mendes (não o famoso), um admirador profundo das músicas de todos vocês em todos os tempos. Eu tenho 40 anos e moro em Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Aos 20 anos eu e meus amigos tínhamos o nosso Clube da Esquina aqui: a diferença é que nós cantávamos as suas músicas em vez de compor, mas o amor vocês podem ter certeza que era o mesmo.
Era como se fôssemos nós que estivéssemos fazendo as músicas... não sei se vocês me entendem.
Tenho família mineira e sempre ia a BH. Meus primos diziam que eu sabia mais das músicas dos mineiros que eles mesmos.
Gostaria muito de ter conhecido o Sr. Godofredo. Sempre adorei as músicas dele (que o Beto sempre botava num disco) desde a primeira vez que ouvi, principalmente "Noite sem luar" e "Cantar".
Foram várias fases.
Teve o Lô, no Circo Voador, que acabou virando um disco ao vivo gravado no estúdio na Barra da Tijuca e eu estava lá, nem lembro como (é bem verdade que eu tinha uma fita pirata fornecida por um amigo da produção do Circo).
Isso sem falar nos seus discos... destaque para Os Borges e o magnífico Via Láctea, esse disco estará na minha alma para sempre.
Teve o Beto, meu Deus Os discos Amor de índio e Contos da lua vaga, fora os dois anteriores que eu não vou pagar o mico de escrever o nome errado.
Teve todo mundo no Clube 1 e 2.
Depois disso, comecei a conhecer o Toninho... no começo só queria saber dos hits "Manuel o audaz", "Diana" e "Beijo partido".
Depois, estudando mais, fiquei alucinado pela sua forma de tocar o violão, sua harmonia, cheguei a ir daqui do Rio para assistir um show no antigo espaço Aqui ó, onde fui muito bem recebido pela sua família, ficando, inclusive, tomando uma cerveja do lado de fora no bar do seu irmão.
Foi um dia mágico. Eu e minha amiga Patrícia Caju saímos daqui de ônibus para assistir ao show e voltar no dia seguinte. O pessoal foi...
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Galera do Clube
Fui a Friburgo nesse meu final de férias na intenção de estar com vocês. Meu nome é Sergio Mendes (não o famoso), um admirador profundo das músicas de todos vocês em todos os tempos. Eu tenho 40 anos e moro em Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Aos 20 anos eu e meus amigos tínhamos o nosso Clube da Esquina aqui: a diferença é que nós cantávamos as suas músicas em vez de compor, mas o amor vocês podem ter certeza que era o mesmo.
Era como se fôssemos nós que estivéssemos fazendo as músicas... não sei se vocês me entendem.
Tenho família mineira e sempre ia a BH. Meus primos diziam que eu sabia mais das músicas dos mineiros que eles mesmos.
Gostaria muito de ter conhecido o Sr. Godofredo. Sempre adorei as músicas dele (que o Beto sempre botava num disco) desde a primeira vez que ouvi, principalmente "Noite sem luar" e "Cantar".
Foram várias fases.
Teve o Lô, no Circo Voador, que acabou virando um disco ao vivo gravado no estúdio na Barra da Tijuca e eu estava lá, nem lembro como (é bem verdade que eu tinha uma fita pirata fornecida por um amigo da produção do Circo).
Isso sem falar nos seus discos... destaque para Os Borges e o magnífico Via Láctea, esse disco estará na minha alma para sempre.
Teve o Beto, meu Deus Os discos Amor de índio e Contos da lua vaga, fora os dois anteriores que eu não vou pagar o mico de escrever o nome errado.
Teve todo mundo no Clube 1 e 2.
Depois disso, comecei a conhecer o Toninho... no começo só queria saber dos hits "Manuel o audaz", "Diana" e "Beijo partido".
Depois, estudando mais, fiquei alucinado pela sua forma de tocar o violão, sua harmonia, cheguei a ir daqui do Rio para assistir um show no antigo espaço Aqui ó, onde fui muito bem recebido pela sua família, ficando, inclusive, tomando uma cerveja do lado de fora no bar do seu irmão.
Foi um dia mágico. Eu e minha amiga Patrícia Caju saímos daqui de ônibus para assistir ao show e voltar no dia seguinte. O pessoal foi muito maneiro e colocou a gente na primeira mesa, foi lá que conheci a Lena, uma violinista maluca, não lembro se o Yuri estava, mas tinha uma galera da pesada mandando o som.
Depois disso, tive a felicidade de ser vizinho da Lena aqui em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, acabei tendo algumas aulas de flauta com ela e me envolvendo com a música do Yuri.
Teve um episódio - que o Toninho não lembra -, mas eu nunca esquecerei: um workshop num colégio nas Laranjeiras no meu aniversário, 28 de março; o Toninho chamou um ex-aluno (eu acho), Marcílio, para tocar com ele no meio da parada... o cara ficou branco. No final disso eu e essa mesma amiga Patrícia Caju chamamos o Yuri e a Lena e fomos todos para o Lamas... foi muita honra ter o Toninho na mesma mesa que eu no meu aniversário.
E para terminar (e parar de encher o saco de vocês), não podia deixar de falar do Milton, que conheci pessoalmente na gravação de um disco da minha amiga Simone Guimarães... foi impressionante para mim ver o Milton gravando.
É isso ai moçada, Marcinho, gostei muito da sua oficina em Friburgo, comprei o seu livro há algum tempo e confesso que foi difícil parar de ler antes de chegar ao fim... aliás, quem pensou naquela capa? É genial
Isso tudo é para dizer para você, Márcio, que você foi muito feliz quando disse que a amizade vinha antes e que não se importou se quem pagou quis ouvir.
É isso aí cara, eu nunca tinha conhecido ao vivo os caras que escreveram aquilo que eu tenho na memória para sempre. Um grande abraço ao Fernando Brant e parabéns pela bela letra da música do Yuri "Divina luz do sertão"... foi paixão à primeira vista.
Um abraço a vocês todos
De Santa Tereza do Rio, diretamente para a rua Divinópolis.
Sergio Mendes Coelho
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