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Por: Museu da Pessoa, 16 de fevereiro de 2005

"Você vai largar seu sonho?"

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"Você vai largar seu sonho?"

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Meu nome é Antônio Clauder Alves Arcanjo. Nasci no dia três de março de 1963, em Santana do Acaraú, no interior do Ceará.

Quase havia abandonado a Faculdade de Engenharia Civil para fazer um concurso no Banco do Nordeste. Em 1983, quando cursava Engenharia havia uma crise do sistema financeiro da habitação. Com medo de não ter emprego como Engenheiro Civil, fui à Mossoró fazer inscrição para o concurso do Banco do Nordeste. Meu pai, José Bosco Arcanjo, que chamamos carinhosamente de “Zequinha” e que mora no interior do Ceará, soube que fiz a inscrição e se dirigiu à Fortaleza, onde eu morava. Conversando comigo, me lembrou que desde pequeno eu queria ser Engenheiro. Perguntou se iria largar meu sonho. Como eu havia falado que a crise era grande, ele retrucou afirmando que não existia crise para as pessoas boas E não disse mais nada, apenas me abençoou. De noite, em meu quarto, revisitei a cena e rasguei o cartão de inscrição. Quando colei grau, no dia 8 de março de 1985, já tinha passado no concurso da Petrobras. Quando meu pai foi me levar até o aeroporto, me deu um beijo, me abençoou e disse o seguinte no meu ouvido: “Você não ficou desempregado nem um dia, não é, filho?”. Minha entrada na Petrobras teve o exemplo da visão do meu pai. A geração nova tem que “ficar de olho” nisso. Temos que buscar aquilo em que acreditamos e sonhamos e não aquilo que está na moda.

Havia feito concurso para ser Engenheiro de Produção da Petrobras. Hoje, esse cargo tem o nome de Engenheiro de Petróleo. Eu não tinha muita idéia do que era ser Engenheiro de Produção. Sabia que era para ser Engenheiro da Petrobras, a maior empresa de Engenharia do Brasil. Como queria ser Engenheiro, achei que esta seria a minha oportunidade. Estudei muito e quando saiu o resultado foi aquela felicidade. Nem tinha colado grau Ainda estava cursando uma disciplina de férias. Colei grau em um sábado, na Reitoria da Universidade. No domingo,...

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