Repentinamente, deparei-me com uma praça tomada por uma espécie de lava e digo: temos que chamar alguém para conter isso. uma pessoa que passava disse que os bombeiros, homens do estado, tinham sido chamados para retirar aquela massa dali e completou: não se preocupe, é de açúcar. não entendi aquela afirmação e me dei conta de que a lava não era contida, mas se expandia. de repente, eu me vi correndo pela cidade com algumas pessoas para salvar outras. chegamos em uma vila, eu gritava: corram, corram; e via a lava ""de açucar"" aproximando-se. consegui ajudar uma mãe e uma filha a saírem de casa e correrem, entretanto, a mãe volta para pegar algo que lhe era significativo. eu gritei: rápido, corre! quando ela voltou, correndo, a lava se aproximou e ela desapareceu. fiquei muito assustada e disse aos meus companheiros e minhas companheiras: temos que salvar as pessoas, não vamos desistir! daí subo as escadas de um prédio e encontro uma menina. eu a convido a sair dali porque algo muito grave estava acontecendo. ela permanece parada, olhando pra uma espécie de janela no chão. eu faço um apelo: por favor, venha! depois de alguns minutos ela pega seu bicho de estimação e sai comigo. eu penso: alguns amores valem a vida! a gente segue, somos poucos... e alguém me diz: não temos saída, as estradas estão cheias! numa mistura de medo e alegria, eu penso: não, somos muitos!
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
o vírus se alastra, homens do estado não impedem a devastação, antes, a provocam. em regimes totalitários o assassinato em massa é o mel dos tiranos de plantão. desesperados, tentamos reagir de forma isolada... a gente se desespera... mas não somos poucos!!! precisamos nos encontrar nessa estrada