Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Ulisses Visconde
Por: Museu da Pessoa,

Acompanhado é mais fácil

Esta história contém:

P/1 - Seu Ulisses, diga seu nome completo, por favor.

R - Meu nome é Ulisses Visconde. Sou irmão segundo, mas...

P/1 - Local de nascimento?

R - Eu nasci em Buritizal, em 28 de maio de 1939.

P/1 - Qual é o nome de seu pai e sua mãe?

R - Meu pai é Egídio Visconde, minha mãe Carmem Schiovatelo.

P/1 - De onde vieram os seus avós, como é que eles chamavam, se lembra?

R - Meus avós maternos, José Schiavotelo e Maria (Marsula?), paterno, João Visconde, ou Giovanni Visconde, e Josefina D'Angelo.

P/1 - Eles vieram de onde?

R - Eles foram imigrantes italianos, eles vieram para o Brasil no início deste século.

P/1 - Naquela leva de contrato de imigração?

R - É, foi naquela época que eles vieram, para trabalhar nos cafezais, na região de Franca, Pedregulho. Então eles moravam nas colônias dos fazendeiros, dos proprietários rurais. O trabalho todo da família era nos cafezais mesmo.

P/1 - E seus pais?

R - Então, os meus pais também trabalhavam na roça, na lavoura de café, ajudando os pais na colheita, nos tratos culturais, o transporte... Sempre moraram em fazenda como colonos, não como proprietários. Aí, depois de algum tempo, não me lembro quando, meu avô paterno comprou uma pequena propriedade rural onde ele vivia com os filhos – meu pai e mais 12 irmãos – então eles formaram os cafezais deles numa pequena propriedade de uns trinta alqueires, mais ou menos. Nessa propriedade ele garantia a subsistência de toda a família, eles casavam e ficavam por ali, na região mesmo, ou morando no próprio sítio e trabalhando. A gente morou nesse sítio até 1944, aí depois nós mudamos para Igarapava.

P/1 - Esse sítio, primeiro, era onde?

R - Esse sítio fica entre Buritizal e Pedregulho, era do meu avô. Meu pai trabalhava com meu avô e os irmão naquele sítio, e viviam disso. A gente já era nascido, todo mundo lá em casa, porque eu nasci em 39, o Omilton em 38. É uma escadinha, né? Depois...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Museu Aberto

Depoimento de Ulisses Visconde

Entrevistado por: Marina d'Andrea e Rejane Sciascia

Ribeirão Preto, 19/01/2000

Realização Instituto Museu da Pessoa

Código: MA_EA_HV118

Transcrito por: Liamara Guimarães de Paiva

Revisado por Ligia Furlan

P/1 - Seu Ulisses, diga seu nome completo, por favor.

R - Meu nome é Ulisses Visconde. Sou irmão segundo, mas...

P/1 - Local de nascimento?

R - Eu nasci em Buritizal, em 28 de maio de 1939.

P/1 - Qual é o nome de seu pai e sua mãe?

R - Meu pai é Egídio Visconde, minha mãe Carmem Schiovatelo.

P/1 - De onde vieram os seus avós, como é que eles chamavam, se lembra?

R - Meus avós maternos, José Schiavotelo e Maria (Marsula?), paterno, João Visconde, ou Giovanni Visconde, e Josefina D'Angelo.

P/1 - Eles vieram de onde?

R - Eles foram imigrantes italianos, eles vieram para o Brasil no início deste século.

P/1 - Naquela leva de contrato de imigração?

R - É, foi naquela época que eles vieram, para trabalhar nos cafezais, na região de Franca, Pedregulho. Então eles moravam nas colônias dos fazendeiros, dos proprietários rurais. O trabalho todo da família era nos cafezais mesmo.

P/1 - E seus pais?

R - Então, os meus pais também trabalhavam na roça, na lavoura de café, ajudando os pais na colheita, nos tratos culturais, o transporte... Sempre moraram em fazenda como colonos, não como proprietários. Aí, depois de algum tempo, não me lembro quando, meu avô paterno comprou uma pequena propriedade rural onde ele vivia com os filhos – meu pai e mais 12 irmãos – então eles formaram os cafezais deles numa pequena propriedade de uns trinta alqueires, mais ou menos. Nessa propriedade ele garantia a subsistência de toda a família, eles casavam e ficavam por ali, na região mesmo, ou morando no próprio sítio e trabalhando. A gente morou nesse sítio até 1944, aí depois nós mudamos para Igarapava.

P/1 - Esse sítio, primeiro, era onde?

R - Esse sítio fica entre Buritizal e...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Sou persistente, quando falei que vinha, nasci
Vídeo Texto

Maria de Jesus Pereira Santana

Sou persistente, quando falei que vinha, nasci
No comando de si mesma
Vídeo Texto

Gal Alves de Lima

No comando de si mesma
O som dos apitos dos trens
Vídeo Texto

Joslaine dos Santos Alves

O som dos apitos dos trens
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.