Olá, meu nome é Marcos, tenho, atualmente, 17 anos e moro no interior de São Paulo. Venho hoje, apresentar para vocês uma história que mudou a minha vida e a da minha família, o dia em que nos acidentamos. Tudo começou quando estávamos fazendo um churrasco. Com toda aquela fome, ficamos todos distraídos e aguardando a comida. Já era noite, e a nossa condição, não permitia eventos como aquele. Estavam meu pai e tio acendendo a churrasqueira. Porém, com a pressa, optaram pelo o uso de Etanol. Pelo grande erro cometido, as coisas deram errado. Os detalhes não importaram para meu cérebro aquele dia, pois tenho poucas lembranças. A única coisa em que me lembro foi de ter me queimado, e puxar minha mãe e irmão pelos braços, em direção àquelas sirenes vermelhas que estavam em cima do muro. De repente, como em um corte cinematográfico de filme, eu estava dentro da ambulância, sentado ao lado de minha mãe, enquanto meu irmão estava deitado em uma maca, no centro, e meu pai, tio e tia, estavam no acentos ao lado contrario do meu. Esta foi minha última memória daquele momento, foi quando eu desmaiei, e só me lembro de ter acordado, no hospital, na mesma maca que meu irmão, tomando soro. A situação foi mudando com o tempo, em questão de horas, pude ter alta, pois não sofri ferimentos sérios, por outro lado, minha mãe, a única que não se queimou, teria de sair de uma condição, a qual não podíamos comprar leite, para outra, onde estaria obrigada a bancar o tratamento de 5 pessoas acidentadas com queimaduras graves. Foi aí então que a história mudou, de repente, minha cidade se une, todos vão em busca de nos ajudar. A união fez a diferença para minha família naquele ano. Ela deu a esperança, de que tudo ficaria bem. Durante este período, recebemos doações de cestas básicas, dinheiro, transporte, remédio, tratamento e fisioterapia. Tudo isso, ser ter que tirar um real do bolso. Minha cidade fez muito por mim, visto que...
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Olá, meu nome é Marcos, tenho, atualmente, 17 anos e moro no interior de São Paulo. Venho hoje, apresentar para vocês uma história que mudou a minha vida e a da minha família, o dia em que nos acidentamos. Tudo começou quando estávamos fazendo um churrasco. Com toda aquela fome, ficamos todos distraídos e aguardando a comida. Já era noite, e a nossa condição, não permitia eventos como aquele. Estavam meu pai e tio acendendo a churrasqueira. Porém, com a pressa, optaram pelo o uso de Etanol. Pelo grande erro cometido, as coisas deram errado. Os detalhes não importaram para meu cérebro aquele dia, pois tenho poucas lembranças. A única coisa em que me lembro foi de ter me queimado, e puxar minha mãe e irmão pelos braços, em direção àquelas sirenes vermelhas que estavam em cima do muro. De repente, como em um corte cinematográfico de filme, eu estava dentro da ambulância, sentado ao lado de minha mãe, enquanto meu irmão estava deitado em uma maca, no centro, e meu pai, tio e tia, estavam no acentos ao lado contrario do meu. Esta foi minha última memória daquele momento, foi quando eu desmaiei, e só me lembro de ter acordado, no hospital, na mesma maca que meu irmão, tomando soro. A situação foi mudando com o tempo, em questão de horas, pude ter alta, pois não sofri ferimentos sérios, por outro lado, minha mãe, a única que não se queimou, teria de sair de uma condição, a qual não podíamos comprar leite, para outra, onde estaria obrigada a bancar o tratamento de 5 pessoas acidentadas com queimaduras graves. Foi aí então que a história mudou, de repente, minha cidade se une, todos vão em busca de nos ajudar. A união fez a diferença para minha família naquele ano. Ela deu a esperança, de que tudo ficaria bem. Durante este período, recebemos doações de cestas básicas, dinheiro, transporte, remédio, tratamento e fisioterapia. Tudo isso, ser ter que tirar um real do bolso. Minha cidade fez muito por mim, visto que de repente, tantos habitantes se condicionaram a nos ajudar, tudo de coração limpo, como gesto de humanidade. Por isso hoje sei, que momentos podem ser ruins, mas apesar disso, a esperança é a única capaz de nos manter em pé, confiantes naquilo que desejamos...deixar de sobreviver, e aprender a VIVER.
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