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Personagem: Ulisses Sanches,poie
Por: Ulisses Sanches,poie, 1 de janeiro de 1900

A primeira vez que eu vi o mar.

Esta história contém:

A primeira vez que eu vi o mar.

Até os sete anos de idade, eu não conhecia o mar e então imaginava como este seria? Falavam –me que era muito grande, imenso, mas como não tinha noção alguma, no máximo, conseguia imaginar que era do tamanho da piscina do Esporte Clube Poaense, o pó de arroz, clube ao qual eu freqüentava desde os meus cinco anos de idade, já que meu avô era treinador de natação no mesmo clube, desta cidade-dormitório distante cerca de 37 km do centro de São Paulo.

Até que no verão de 1967 para 1968, fui conhecer o mar. Éramos, por volta de quinze pessoas, numa Kombi (eu, meus três irmãos, sendo um irmão César e duas irmãs Denise e Daisy, meu pai Jarbas, que era o motorista da perua, minha mãe, Irene, meu tio Josué, vulgo velhinho, por causa do cabelo grisalho desde jovem, minha tia Elza, esposa do meu tio velhinho e meus quatro primos Josué, que conhecíamos por Júnior, Lílian, a Lilinha, Roseli e o Lineu. Que rumou para Cidade Ocean, na Praia Grande, que como diz uma outra tia minha, a Verinha.(etâ família cheia de diminutivos) era a nossa Long Beach, mas na época eu nem entendia isto.

Depois de descer todas as coisas (malas e mais malas, sacolas e mais sacolas), nós nos arrumamos e fomos para praia. Demoramos uma meia hora ou mais para chegar à praia, desconfio hoje de apesar de estarmos numa cidade com praia, fomos freqüentar a praia de outra cidade, provavelmente em São Vicente ou Santos. Descemos tudo e todos e então minha mãe começou a sentir falta de alguma coisa ou de alguém. Depois de checar todas as pessoas, notou que o meu irmão de três anos estava faltando, colocamos todos e tudo no carro novamente e rumamos de volta para o apartamento. Se para chegar à praia demoramos de trinta a quarenta minutos, para voltar acho que não chegamos a dez.

Ao checar no prédio de apartamentos vimos o meu irmão sentado na mureta, junto com o zelador, minha mãe chorava que chorava, e meu irmão dizendo “pai, eu disse, pelá pai, pelá...

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