A cidade cinza se ilumina em Perus, na qual a alma de Thalita encontra suas luzes.
Em 2025, sua história se desdobra, Um rio de vida que incessantemente jorra.
Em Cajamar, sua infância floresceu.
Entre meninos, a independência germinou, Thalia era forte e não precisava de um salvador.
Com palitos e tampas, um mundo surgiu, pequena arquiteta com um olhar a aprimorar.
Na rua, a ladeira em "esquibunda" a deslizar, memórias que a Thalita de hoje vêm moldar.
A escola em Pirituba, um novo portão Thalia abriu, a fama a preceder, um jornada com vários caminhos.
Aos quatorze a arte pulsou no coração, Projeto Vocacional se transformou em sua grande paixão.
Do grupo formado dez anos de ardor, técnica em teatro este é seu novo labor.
Um salto no tempo, um fruto a germinar, Gregório na maternidade, um novo ser a florescer. No escritório seus cenários se expandindo.
Conciliar a vida com um desafio a mais, trabalho e estudos nunca foi fácil.
Desde 2014, a arte é seu pão, Autônoma e livre, com o coração.
Com o companheiro seus sonhos para partilha.
Grupo Pandora de Teatro, um novo recomeço se iniciará e lá em Perus, a memória para se preservar.
Da "Revolta dos Perus" ao "Relicário de Concreto", fábrica e a greve, em cada projeto.
"O Comum", a ditadura a desvelar, Histórias do bairro que não vão se apagar.
Memória e pertencimento na força que se irradia, construindo um futuro, dia após dia.
Que o reconhecimento de sua arte se expanda, para que o Grupo Pandora, sempre permaneça a brilhar.
Esse conto é de Thalia, que carrega em seus braços e encenações a força de uma recente mãe, esta que agora tem seu próprio fruto para a vida partilhar.