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Por: Museu da Pessoa, 26 de abril de 2012

A palavra como mudança

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A palavra como mudança

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P1 – Boa tarde. Eu queria que você começasse falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Boa tarde. Meu nome Ana Maria Soares de Salles Mariano, embora todo mundo me conheça como apenas como Ana Salles. Eu nasci em Itapetininga em 1946, no dia 8 de novembro.

P1 – Como é o nome dos seus pais e o que eles faziam?

R – Meu pai Alberto de Almeida Salles e minha mãe Maria Munhoz Soares de Salles. Meu pai era ferroviário, ele é do século dezoito, desculpe, do século dezenove, nem tanto assim; ele nasceu em 1890. Entrou para a Sorocabana em 2004, ou seja, no início do século vinte, quando ferrovia e telégrafo, que era a especialidade dele, eram assim alta tecnologia. Ele ia na frente abrindo os pontos de telégrafo nos lugares onde depois o trem ia chegar. Sempre teve esse espírito desbravador de quem quer conhecer lugares novos e que passou muito para mim. Minha mãe era professora primária, absolutamente apaixonada pelo magistério e muito exigente, uma professora conhecida e reconhecida na cidade; tanto que hoje tem uma escola com o nome dela, uma escola da prefeitura de Itapetininga em que homenagearam a minha mãe, puseram o nome dela. Uma professora que, realmente, alfabetizou gerações. Então é isso. O que mais?

P1 – E seus avós, tem alguma lembrança deles?

R – Tenho, dos meus avós maternos. Meus avós paternos eu não conheci porque quando eu nasci meu pai já tinha quase sessenta anos, então os pais já não estavam vivos. Meus avós maternos são João Soares Leite e minha avó Henriqueta Munhoz Soares. A Henriqueta era descendente de espanhóis, super brava, e o João Leite era um avô que sempre tinha bala de mel no bolso do paletó para gente chupar. Os netos já chegavam direto com a mão no bolso do vô. Me lembro perfeitamente da casinha onde eles moravam, foi a casa em que eu nasci, porque naquela época dificilmente as pessoas iam pro hospital, só quando complicava o...

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