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História

Nasci na Vila Anastácio, zona oeste de São Paulo, num domingo ensolarado às 7h do dia 6 de outubro de 1946, primogênito do casal Julião Pereira da Silva (09/01/1911 – 14/07/1983) e Marinete Vilela da Silva (27/10/1928). Meu pai trabalhava como tanoeiro (desmontava e reformava tonéis de madeira para armazenamento de mel de milho) na Maizena (Refinações de Milho Brazil), próximo da casa onde nasci.

Do outro lado do rio Tietê, tinha uma ponte de tambores, por onde passavam os bondes que vinham da Lapa. Em 8 de janeiro de 1948, nasceu meu irmão Oswaldo. Naquela ocasião, meu pai comprou um terreno em Pirituba, na Vila Zatt, também na zona oeste. Em 1949, após grande sacrifício na construção da casa e várias dificuldades financeiras, mudamos para a nova casa. Essa casa foi construída com a planta arquitetônica feita por meu pai em “papéis de pão”, me lembro dos “traçados” e das aberturas dos alicerces e do erguimento das paredes.

Era uma casa assobradada com um porão, quarto na parte de cima, sala, outro quarto, cozinha, banheiro, quintal com plantações de cana de açúcar, goiabeira, bananeira, galinheiro, horta com diversas verduras, uma parreira de uva. Nos fundos do terreno, tinha espaço para brincar com os amiguinhos, vizinhos etc. Nessa casa, em 12 de abril de 1951, nasceu a minha irmã Maria Alice. As ruas da Vila Zatt não tinham asfalto. Quando chovia era triste, lama por todos os lados. Quando não chovia, era aquela poeira vermelha.

Brincávamos no mato, porque não tinha perigo. Mesmo nas noites de calor, era comum as crianças ficarem na rua, sempre próximo das casas. Não havia “celular”, geralmente as mães gritavam chamando os filhos nas longas distâncias, os filhos identificavam a voz da mãe e respondiam: “Já vou”. E voltavam para casa obedecendo à ordem materna, “para não apanhar”. Em 25 de janeiro de 1954, no quarto centenário da...

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